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27/10/2006
-
19h00
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
A Polícia Federal pediu a prisão temporária de Luiz Armando Silvestre Ramos por falso testemunho. Ele se apresentou como Aguinaldo Henrique Delino e disse que transportou parte do dinheiro que seria usado por integrantes do PT para comprar um dossiê contra políticos tucanos. Por conta da lei eleitoral, a ordem de prisão só poderá ser cumprida na quarta-feira.
Segundo a PF, Ramos já tem passagem na polícia por crime de estelionato. No depoimento que prestou à PF ontem, Ramos disse que levou R$ 250 mil para Hamilton Lacerda, ex-assessor do senador Aloizio Mercadante (PT), apontado pela PF como quem levou o dinheiro para Gedimar Passos, que trabalhava no comitê nacional da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, comprar o dossiê.
Ramos disse à PF que sacou R$ 80 mil da sua conta no Bradesco de Pouso Alegre (MG), para a compra do dossiê. O restante do valor ele disse que seria levado por seu patrão que seria Luiz Armando Silvestre. A PF descobriu que ele era Ramos, o patrão.
Outros envolvidos
A PF também decidiu abrir inquérito para investigar se Rosely de Souza Pantaleão, ligada ao PSDB, cometeu crime de denunciação caluniosa ao apresentar informações inverídicas sobre o dossiegate.
Rosely apresentou a denúncia para a PF dizendo-se jornalista --o que depois foi desmentido por ela mesmo. Ela pode ser processada por denunciação caluniosa. Rosely é secretária-executiva do PSDB em Minas Gerais. O delegado responsável pelo inquérito é Daniel Daher.
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A Polícia Federal pediu a prisão temporária de Luiz Armando Silvestre Ramos por falso testemunho. Ele se apresentou como Aguinaldo Henrique Delino e disse que transportou parte do dinheiro que seria usado por integrantes do PT para comprar um dossiê contra políticos tucanos. Por conta da lei eleitoral, a ordem de prisão só poderá ser cumprida na quarta-feira.
Segundo a PF, Ramos já tem passagem na polícia por crime de estelionato. No depoimento que prestou à PF ontem, Ramos disse que levou R$ 250 mil para Hamilton Lacerda, ex-assessor do senador Aloizio Mercadante (PT), apontado pela PF como quem levou o dinheiro para Gedimar Passos, que trabalhava no comitê nacional da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, comprar o dossiê.
Ramos disse à PF que sacou R$ 80 mil da sua conta no Bradesco de Pouso Alegre (MG), para a compra do dossiê. O restante do valor ele disse que seria levado por seu patrão que seria Luiz Armando Silvestre. A PF descobriu que ele era Ramos, o patrão.
Outros envolvidos
A PF também decidiu abrir inquérito para investigar se Rosely de Souza Pantaleão, ligada ao PSDB, cometeu crime de denunciação caluniosa ao apresentar informações inverídicas sobre o dossiegate.
Rosely apresentou a denúncia para a PF dizendo-se jornalista --o que depois foi desmentido por ela mesmo. Ela pode ser processada por denunciação caluniosa. Rosely é secretária-executiva do PSDB em Minas Gerais. O delegado responsável pelo inquérito é Daniel Daher.
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