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30/10/2006
-
21h19
da Folha Online
O presidente reeleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desautorizou hoje o ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) e indicou que deve manter a política econômica do primeiro mandato, ao longo de entrevistas concedidas em seqüência para três emissoras de TV (Record, Bandeirantes e Globo). Lula vai conceder a última entrevista desta noite para o SBT.
O presidente contestou --em várias oportunidades-- a declaração de Tarso sobre o fim da "era Palocci". "Aquilo [a declaração] foi um produção independente. Claro que a seriedade com a política fiscal vai continuar", afirmou Lula. "Não tinha política econômica do Palocci. A política econômica era do governo. Nós deliberávamos com vários ministros as coisas", disse o presidente, em entrevista ao "Jornal Nacional", da TV Globo.
"Nós podemos hoje podemos afirmar que o país pode crescer mais, [e isso] é resultado de uma política econômica séria que nós fizemos no primeiro mandato. Controlar a inflação, ter um superávit de 4,25% e manter uma política fiscal rígida, foi uma necessidade", acrescentou.
Ele também rebateu as críticas de seu antecessor, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que fez palestra hoje na capital paulista.
Lula ainda foi obrigado a responder, entrevista a entrevista, sobre mudanças no seu quadro ministerial, após uma onda de rumores sobre a saída do ministro da Fazenda, Guido Mantega. O presidente, no entanto, não deixou claro qual o futuro do ministro nem do ministério.
"Acho uma irresponsabilidade essas especulações. O presidente sou eu. Quem troca ministro sou eu. O que posso dizer é que o meu ministro da Fazenda é o Guido Mantega e continuará sendo até quando eu quiser. Tenho até 1º de janeiro para definir o novo ministério e não tenho pressa", disse aos jornalistas Franklin Martins, da Band, e Adriana Araújo, da Record, que realizaram entrevistas ao vivo com o presidente com poucos minutos de diferença.
Articulações
O presidente Lula afirmou, ainda, que, na semana seguinte, convidará os governadores de todos os Estados para um almoço.
"Pretendo trabalhar com a maioria. Se conseguirmos convencer a oposição de que eles podem não gostar do presidente, mas tem de gostar do Brasil, conseguiremos aprovar as reformas", disse Lula, ao comentar a dificuldade de aprovar projetos sem a oposição.
"Os congressistas terão que votar [propostas] não porque é um projeto do presidente, mas porque é uma proposta que interessa ao Brasil", respondeu Lula, mencionando o projeto da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa como um dos exemplos.
FHC
O presidente Lula reservou tempo na entrevista para retribuir as 'alfinetadas' que o seu antecessor no Planalto, Fernando Henrique Cardoso, fez durante palestra na capital paulista.
"Eu lamento profundamente que um ex-presidente da República, que deveria ter um pensamento muito mais positivo com relação ao Brasil, viver instigando para que as coisas não dêem certo no Brasil", afirmou.
Para Lula, FHC se comporta como "um jovem de 18 ou de 19 anos" e disse que o único que sabe se comportar como ex-presidente é José Sarney.
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O presidente reeleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desautorizou hoje o ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) e indicou que deve manter a política econômica do primeiro mandato, ao longo de entrevistas concedidas em seqüência para três emissoras de TV (Record, Bandeirantes e Globo). Lula vai conceder a última entrevista desta noite para o SBT.
O presidente contestou --em várias oportunidades-- a declaração de Tarso sobre o fim da "era Palocci". "Aquilo [a declaração] foi um produção independente. Claro que a seriedade com a política fiscal vai continuar", afirmou Lula. "Não tinha política econômica do Palocci. A política econômica era do governo. Nós deliberávamos com vários ministros as coisas", disse o presidente, em entrevista ao "Jornal Nacional", da TV Globo.
"Nós podemos hoje podemos afirmar que o país pode crescer mais, [e isso] é resultado de uma política econômica séria que nós fizemos no primeiro mandato. Controlar a inflação, ter um superávit de 4,25% e manter uma política fiscal rígida, foi uma necessidade", acrescentou.
Ele também rebateu as críticas de seu antecessor, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que fez palestra hoje na capital paulista.
Lula ainda foi obrigado a responder, entrevista a entrevista, sobre mudanças no seu quadro ministerial, após uma onda de rumores sobre a saída do ministro da Fazenda, Guido Mantega. O presidente, no entanto, não deixou claro qual o futuro do ministro nem do ministério.
"Acho uma irresponsabilidade essas especulações. O presidente sou eu. Quem troca ministro sou eu. O que posso dizer é que o meu ministro da Fazenda é o Guido Mantega e continuará sendo até quando eu quiser. Tenho até 1º de janeiro para definir o novo ministério e não tenho pressa", disse aos jornalistas Franklin Martins, da Band, e Adriana Araújo, da Record, que realizaram entrevistas ao vivo com o presidente com poucos minutos de diferença.
Articulações
O presidente Lula afirmou, ainda, que, na semana seguinte, convidará os governadores de todos os Estados para um almoço.
"Pretendo trabalhar com a maioria. Se conseguirmos convencer a oposição de que eles podem não gostar do presidente, mas tem de gostar do Brasil, conseguiremos aprovar as reformas", disse Lula, ao comentar a dificuldade de aprovar projetos sem a oposição.
"Os congressistas terão que votar [propostas] não porque é um projeto do presidente, mas porque é uma proposta que interessa ao Brasil", respondeu Lula, mencionando o projeto da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa como um dos exemplos.
FHC
O presidente Lula reservou tempo na entrevista para retribuir as 'alfinetadas' que o seu antecessor no Planalto, Fernando Henrique Cardoso, fez durante palestra na capital paulista.
"Eu lamento profundamente que um ex-presidente da República, que deveria ter um pensamento muito mais positivo com relação ao Brasil, viver instigando para que as coisas não dêem certo no Brasil", afirmou.
Para Lula, FHC se comporta como "um jovem de 18 ou de 19 anos" e disse que o único que sabe se comportar como ex-presidente é José Sarney.
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