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31/10/2006
-
13h12
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O PFL reúne a Executiva Nacional do partido nesta terça-feira para discutir a conduta da legenda nos próximos anos com a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O líder do PFL na Câmara, deputado Rodrigo Maia (RJ), defendeu hoje que o PFL já comece a traçar estratégias para lançar candidato próprio à Presidência da República em 2010 --sem apenas apoiar os candidatos do PSDB.
"É natural que o PSDB e o PFL trabalhem próximos. O que eu defendo é que o PFL construa uma alternativa de poder nas próximas eleições de 2010. As candidaturas majoritárias são muito importantes para qualquer partido. Ser alternativa de poder é o caminho natural do PFL", disse.
Essa proposta sinaliza a intenção do PFL de se distanciar do PSDB em 2010. Neste ano, os dois partidos estiveram juntos na chapa que apoiou a candidatura do tucano Geraldo Alckmin. É que o PSDB também pretende ter candidato próprio à Presidência em 2010.
Maia disse que o PFL deve reafirmar seu papel de oposição ao governo Lula, com a aprovação de projetos do Executivo considerados prioritários para o país. "Vamos continuar no papel de crítica ao governo. O governo federal não pode criar um clima de consenso, porque consenso não existe. Se estamos na oposição, a maior parte dos projetos encaminhados pelo governo não tem o nosso apoio", afirmou.
Roseana
Além de discutir o futuro da legenda, a Executiva do PFL também decide esta tarde a conduta a ser aplicada à senadora Roseana Sarney (PFL-MA), candidata derrotada ao governo do Maranhão. Roseana contrariou a orientação do partido ao declarar apoio à reeleição do presidente Lula.
Para Maia, o PFL deve aplicar punições severas à senadora. "Apesar de me dar muito bem com ela, é difícil aceitar a Roseana votando contra o governo nos últimos quatro anos. A história dela dentro do PFL está chegando ao fim", disse.
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Maia quer candidatura própria do PFL em 2010 e indica distanciamento do PSDB
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da Folha Online, em Brasília
O PFL reúne a Executiva Nacional do partido nesta terça-feira para discutir a conduta da legenda nos próximos anos com a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O líder do PFL na Câmara, deputado Rodrigo Maia (RJ), defendeu hoje que o PFL já comece a traçar estratégias para lançar candidato próprio à Presidência da República em 2010 --sem apenas apoiar os candidatos do PSDB.
"É natural que o PSDB e o PFL trabalhem próximos. O que eu defendo é que o PFL construa uma alternativa de poder nas próximas eleições de 2010. As candidaturas majoritárias são muito importantes para qualquer partido. Ser alternativa de poder é o caminho natural do PFL", disse.
Essa proposta sinaliza a intenção do PFL de se distanciar do PSDB em 2010. Neste ano, os dois partidos estiveram juntos na chapa que apoiou a candidatura do tucano Geraldo Alckmin. É que o PSDB também pretende ter candidato próprio à Presidência em 2010.
Maia disse que o PFL deve reafirmar seu papel de oposição ao governo Lula, com a aprovação de projetos do Executivo considerados prioritários para o país. "Vamos continuar no papel de crítica ao governo. O governo federal não pode criar um clima de consenso, porque consenso não existe. Se estamos na oposição, a maior parte dos projetos encaminhados pelo governo não tem o nosso apoio", afirmou.
Roseana
Além de discutir o futuro da legenda, a Executiva do PFL também decide esta tarde a conduta a ser aplicada à senadora Roseana Sarney (PFL-MA), candidata derrotada ao governo do Maranhão. Roseana contrariou a orientação do partido ao declarar apoio à reeleição do presidente Lula.
Para Maia, o PFL deve aplicar punições severas à senadora. "Apesar de me dar muito bem com ela, é difícil aceitar a Roseana votando contra o governo nos últimos quatro anos. A história dela dentro do PFL está chegando ao fim", disse.
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