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31/10/2006
-
19h55
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O governador eleito do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), disse nesta terça-feira que o PMDB não está em busca de cargos no governo federal. Depois de reunir-se com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto, Cabral disse defender que o partido participe da formulação de políticas públicas no segundo mandato de Lula ao invés de se preocupar com a negociação de cargos.
"A minha opinião é no sentido de que o PMDB deve estabelecer políticas públicas ao invés de ficar discutindo cargos. O povo não quer isso, quer que o PMDB, como maior bancada no Senado, na Câmara e o maior número de governadores deve ter uma conduta política de discutir propostas", afirmou.
Cabral disse que, como governador eleito, não pretende indicar pessoalmente nomes para integrarem o segundo mandato de Lula. "Eu não quero indicar um cargo sequer no futuro governo Lula. O que eu quero é discutir políticas públicas para o meu Estado."
O governador eleito disse acreditar na união interna do PMDB, mesmo com a clara divisão do partido nas eleições deste ano. "Estive ontem com o presidente Michel Temer [do PMDB] e senti esse desejo do partido estar unido em torno de políticas públicas", disse.
Cabral confirmou, ainda, a disposição do presidente de dialogar com partidos de oposição em busca de coalizão para o seu segundo mandato. "O presidente Lula tem isso como grande base: entendimento, governo propositivo, atenda positiva. O governo não agüenta mais ficar nesse espaço letárgico em função de crises atrás de crises", enfatizou.
Rio de Janeiro
No encontro com o presidente Lula, Cabral pediu apoio do governo federal para a segurança pública do Rio de Janeiro quando assumir o governo. Ele negou ter discutido o envio de recursos federais ao Estado. "Não vim falar de contas, mas de propostas e ações. Chega de queixas. Temos que jogar o baixo-astral para fora e começar a tratar de parceria efetiva", defendeu.
Cabral disse, ainda, que Lula deve visitar obras do Pan-Americano de 2007 em janeiro do ano que vem.
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Sérgio Cabral diz que PMDB não disputa cargos no governo
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da Folha Online, em Brasília
O governador eleito do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), disse nesta terça-feira que o PMDB não está em busca de cargos no governo federal. Depois de reunir-se com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto, Cabral disse defender que o partido participe da formulação de políticas públicas no segundo mandato de Lula ao invés de se preocupar com a negociação de cargos.
"A minha opinião é no sentido de que o PMDB deve estabelecer políticas públicas ao invés de ficar discutindo cargos. O povo não quer isso, quer que o PMDB, como maior bancada no Senado, na Câmara e o maior número de governadores deve ter uma conduta política de discutir propostas", afirmou.
Cabral disse que, como governador eleito, não pretende indicar pessoalmente nomes para integrarem o segundo mandato de Lula. "Eu não quero indicar um cargo sequer no futuro governo Lula. O que eu quero é discutir políticas públicas para o meu Estado."
O governador eleito disse acreditar na união interna do PMDB, mesmo com a clara divisão do partido nas eleições deste ano. "Estive ontem com o presidente Michel Temer [do PMDB] e senti esse desejo do partido estar unido em torno de políticas públicas", disse.
Cabral confirmou, ainda, a disposição do presidente de dialogar com partidos de oposição em busca de coalizão para o seu segundo mandato. "O presidente Lula tem isso como grande base: entendimento, governo propositivo, atenda positiva. O governo não agüenta mais ficar nesse espaço letárgico em função de crises atrás de crises", enfatizou.
Rio de Janeiro
No encontro com o presidente Lula, Cabral pediu apoio do governo federal para a segurança pública do Rio de Janeiro quando assumir o governo. Ele negou ter discutido o envio de recursos federais ao Estado. "Não vim falar de contas, mas de propostas e ações. Chega de queixas. Temos que jogar o baixo-astral para fora e começar a tratar de parceria efetiva", defendeu.
Cabral disse, ainda, que Lula deve visitar obras do Pan-Americano de 2007 em janeiro do ano que vem.
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