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01/11/2006 - 13h19

Déda critica divergências sobre economia e diz que Lula é "quem manda"

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ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília

O governador eleito de Sergipe, Marcelo Déda (PT), condenou hoje as divergências públicas entre os ministros em torno da política econômica. Ao chegar para um encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto, o primeiro depois da reeleição, Déda disse que "toda briga deve ser banida" e que "é preciso ter claro que quem manda é o presidente".

"Os ministros têm o dever de colaborar colocando suas posições, mas quem define o rumo [da economia] é o presidente da República e ele já definiu que vai preservar a estabilidade fiscal, ter todo cuidado do mundo para garantir estabilidade econômica e deixar claro que a estabilidade não é uma finalidade em si, que precisa estar vinculada a projetos de crescimento econômico e de distribuição de renda", disse.

Déda evitou comentar a polêmica frase do ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) de que "a era Palocci acabou", sugerindo alterações na política econômica no segundo mandato do presidente Lula.

"Não fui eleito [governador] para julgar ministros", afirmou. O governador reforçou, no entanto, que o desafio do segundo governo é "rimar responsabilidade fiscal com social".

PT

Um dos cotados para integrar a direção do PT se houver a renovação do partido, Déda reforçou o coro dos que defendem mais espaço para os petistas de fora de São Paulo.

Ele não quis comentar sobre as hipóteses de virem a presidir o PT o mineiro Luiz Dulci (Secretaria Geral da Presidência) ou o gaúcho Tarso Genro.

"Ainda é cedo para se discutir nomes. O que precisamos é antecipar a discussão sobre a refundação do partido, que tem novos interlocutores. Não é colocar na agenda um neo-regionalismo, mas que outros Estados possam levar um novo sotaque na discussão interna do PT", defendeu.

Na avaliação do governador, o PT saiu "muito fortalecido" das eleições e precisa aproveitar o momento para resolver uma agenda interna "muito complexa" que "não pode ser resolvida com quarteto de cordas, mas que seja um debate sinfônico". Uma das missões do novo PT, disse, é resgatar o discurso da ética.

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