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11/11/2006
-
08h52
da Agência Folha, em Cuiabá
O delegado da Polícia Federal de Cuiabá (MT) Diógenes Curado, responsável pelas investigações sobre o dossiê contra políticos tucanos, disse ontem que não protocolou na Justiça Federal pedido para retirar dados da Folha do inquérito porque as informações não serão usadas na investigação.
"Não há necessidade de protocolar o pedido de retirada das quebras de sigilo [da Folha]. Descartamos qualquer tipo de investigação com relação ao jornal", disse.
A decisão do delegado vai contra o entendimento interno da PF de que a decisão mais acertada seria pedir formalmente que qualquer referência à Folha fosse retirada do processo. Segundo a Folha apurou, trata-se de uma atitude unilateral do delegado.
A PF havia informado anteontem que iria pedir --sem dizer quando-- que fossem retiradas do inquérito sobre o dossiê todas as informações relativas à quebra de sigilo de um número de telefone utilizado pela Folha no comitê de imprensa da Câmara dos Deputados e de um celular utilizado por uma repórter do jornal.
A Justiça Federal de Mato Grosso confirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não havia sido protocolado até as 20h de ontem nenhum pedido da Polícia Federal para retirada das informações.
Os dois números tiveram o sigilo quebrado em meio a outros 166 telefones. O pedido das quebras foi feito pela PF, no dia 24 de setembro, à 2ª Vara Federal de Mato Grosso.
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O delegado da Polícia Federal de Cuiabá (MT) Diógenes Curado, responsável pelas investigações sobre o dossiê contra políticos tucanos, disse ontem que não protocolou na Justiça Federal pedido para retirar dados da Folha do inquérito porque as informações não serão usadas na investigação.
"Não há necessidade de protocolar o pedido de retirada das quebras de sigilo [da Folha]. Descartamos qualquer tipo de investigação com relação ao jornal", disse.
A decisão do delegado vai contra o entendimento interno da PF de que a decisão mais acertada seria pedir formalmente que qualquer referência à Folha fosse retirada do processo. Segundo a Folha apurou, trata-se de uma atitude unilateral do delegado.
A PF havia informado anteontem que iria pedir --sem dizer quando-- que fossem retiradas do inquérito sobre o dossiê todas as informações relativas à quebra de sigilo de um número de telefone utilizado pela Folha no comitê de imprensa da Câmara dos Deputados e de um celular utilizado por uma repórter do jornal.
A Justiça Federal de Mato Grosso confirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não havia sido protocolado até as 20h de ontem nenhum pedido da Polícia Federal para retirada das informações.
Os dois números tiveram o sigilo quebrado em meio a outros 166 telefones. O pedido das quebras foi feito pela PF, no dia 24 de setembro, à 2ª Vara Federal de Mato Grosso.
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