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18/11/2006
-
09h36
FERNANDA KRAKOVICS
da Sucursal de Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem ao presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), e ao senador José Sarney (AP) que a unidade interna dos partidos, inclusive do PT, é precondição para a montagem de um eventual governo de coalizão.
O presidente afirmou que vai esperar o máximo que puder para fazer a reforma ministerial, apesar das pressões que vem sofrendo dos partidos que compõem a base aliada.
Anteontem Lula recebeu uma comissão de petistas e adiantou que o partido vai ter que ceder espaço para o PMDB.
O PT tem reivindicado cargos que considera estratégicos no governo.
Um dos cenários é que Lula aguarde a eleição dos presidentes da Câmara e do Senado, em fevereiro, para fazer a reforma ministerial.
Maior bancada da Câmara, o PMDB tem o direito de indicar o presidente da Casa.
Como o partido pretende manter a presidência do Senado, deve abrir mão do posto, mas vai querer uma compensação por isso.
Lula apóia a recondução de Renan e do deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP) às presidências do Senado e da Câmara, mas afirmou que não vai se manifestar publicamente sobre o assunto para não soar como uma interferência do Executivo no Legislativo.
"Ele não tem nenhuma ansiedade em relação à composição do governo, acabou de ganhar as eleições, não tem prazo", disse Renan. "Ele acha que a construção da coalizão requer uma espécie de preparação interna dos partidos aliados", acrescentou o presidente do Senado.
O PMDB ficou rachado durante o primeiro mandato do petista, quando a ala de oposição foi comandada pelo presidente do partido, deputado Michel Temer (SP).
Agora Lula está cobrando o apoio do PMDB como um todo em seu segundo mandato.
Apesar de setores que antes faziam oposição ao governo terem aderido, como o deputado Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), ainda há resistências no partido. Lula convidou Temer para uma reunião na próxima quarta-feira.
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Lula vai procurar oposição em busca da governabilidade do segundo mandato
Lula pode finalizar montagem de governo só em 2007, diz Tarso
Lula cobra de Sarney e Renan unidade do partido
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem ao presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), e ao senador José Sarney (AP) que a unidade interna dos partidos, inclusive do PT, é precondição para a montagem de um eventual governo de coalizão.
O presidente afirmou que vai esperar o máximo que puder para fazer a reforma ministerial, apesar das pressões que vem sofrendo dos partidos que compõem a base aliada.
Anteontem Lula recebeu uma comissão de petistas e adiantou que o partido vai ter que ceder espaço para o PMDB.
O PT tem reivindicado cargos que considera estratégicos no governo.
Um dos cenários é que Lula aguarde a eleição dos presidentes da Câmara e do Senado, em fevereiro, para fazer a reforma ministerial.
Maior bancada da Câmara, o PMDB tem o direito de indicar o presidente da Casa.
Como o partido pretende manter a presidência do Senado, deve abrir mão do posto, mas vai querer uma compensação por isso.
Lula apóia a recondução de Renan e do deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP) às presidências do Senado e da Câmara, mas afirmou que não vai se manifestar publicamente sobre o assunto para não soar como uma interferência do Executivo no Legislativo.
"Ele não tem nenhuma ansiedade em relação à composição do governo, acabou de ganhar as eleições, não tem prazo", disse Renan. "Ele acha que a construção da coalizão requer uma espécie de preparação interna dos partidos aliados", acrescentou o presidente do Senado.
O PMDB ficou rachado durante o primeiro mandato do petista, quando a ala de oposição foi comandada pelo presidente do partido, deputado Michel Temer (SP).
Agora Lula está cobrando o apoio do PMDB como um todo em seu segundo mandato.
Apesar de setores que antes faziam oposição ao governo terem aderido, como o deputado Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), ainda há resistências no partido. Lula convidou Temer para uma reunião na próxima quarta-feira.
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