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06/12/2006
-
19h52
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O Senado Federal aprovou hoje a MP (Medida Provisória) com o reajuste de 5,01% para os aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que recebem mais de um salário mínimo. A oposição não conseguiu reunir número suficiente de parlamentares favoráveis ao reajuste de 16,67% --índice defendido pelo PFL.
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio, orientou a bancada do partido a votar com o governo por considerar que seria "irresponsabilidade" neste momento defender um reajuste que não pode ser executado pelo governo.
"A bancada está livre para votar como quiser, mas eu recomendo o voto não [ao reajuste de 16,67%]. Não me ponho de acordo com --a esta altura, quando denuncio que há um nó fiscal que tem de ser desatado no país-- sugerir que o governo gaste mais. Ao contrário, entendo que ele precisa cortar despesas", disse o líder tucano.
O aumento de 16,67% foi rejeitado por 30 senadores contra 22 favoráveis ao percentual sugerido pelo PFL. A MP segue agora para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Impactos
Pelos cálculos do governo, o reajuste de 16,67% causaria um impacto de R$ 7 bilhões nos cofres públicos. Esse mesmo percentual de reajuste já havia sido vetado em junho por Lula, quando a oposição conseguiu aprovar um aumento maior para as aposentadorias.
O PFL manteve a defesa do reajuste de 16,67%, mesmo com a adesão da maioria da bancada do PSDB ao percentual apresentado pelo governo.
O líder do PFL no Senado, José Agripino Maia (RN), disse que a oposição tem o direito de cobrar do presidente Luiz Inácio Lula da Silva o maior reajuste aos beneficiários do INSS.
"Não estamos defendendo quebrar o país ou não quebrá-lo. Quem é candidato e ganha a eleição tem a obrigação de cumprir aquilo que prometeu, e a oposição tem a obrigação de cobrar o que o eleito prometeu", disse Agripino.
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da Folha Online, em Brasília
O Senado Federal aprovou hoje a MP (Medida Provisória) com o reajuste de 5,01% para os aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que recebem mais de um salário mínimo. A oposição não conseguiu reunir número suficiente de parlamentares favoráveis ao reajuste de 16,67% --índice defendido pelo PFL.
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio, orientou a bancada do partido a votar com o governo por considerar que seria "irresponsabilidade" neste momento defender um reajuste que não pode ser executado pelo governo.
"A bancada está livre para votar como quiser, mas eu recomendo o voto não [ao reajuste de 16,67%]. Não me ponho de acordo com --a esta altura, quando denuncio que há um nó fiscal que tem de ser desatado no país-- sugerir que o governo gaste mais. Ao contrário, entendo que ele precisa cortar despesas", disse o líder tucano.
O aumento de 16,67% foi rejeitado por 30 senadores contra 22 favoráveis ao percentual sugerido pelo PFL. A MP segue agora para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Impactos
Pelos cálculos do governo, o reajuste de 16,67% causaria um impacto de R$ 7 bilhões nos cofres públicos. Esse mesmo percentual de reajuste já havia sido vetado em junho por Lula, quando a oposição conseguiu aprovar um aumento maior para as aposentadorias.
O PFL manteve a defesa do reajuste de 16,67%, mesmo com a adesão da maioria da bancada do PSDB ao percentual apresentado pelo governo.
O líder do PFL no Senado, José Agripino Maia (RN), disse que a oposição tem o direito de cobrar do presidente Luiz Inácio Lula da Silva o maior reajuste aos beneficiários do INSS.
"Não estamos defendendo quebrar o país ou não quebrá-lo. Quem é candidato e ganha a eleição tem a obrigação de cumprir aquilo que prometeu, e a oposição tem a obrigação de cobrar o que o eleito prometeu", disse Agripino.
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