Publicidade
Publicidade
06/12/2006
-
18h56
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O PSDB formalizou nesta quarta-feira o apoio à candidatura do senador José Agripino Maia (PFL-RN) à presidência do Senado Federal. O presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), disse que Agripino será o candidato da oposição para se opor ao governo federal.
"Tudo indica que nós temos condições de eleger o novo presidente e, agora, vamos entrar na campanha dispostos a ajudar para que haja um presidente do Senado que defenda a independência total da Casa", disse Tasso.
Segundo o senador, a oposição reivindica a presidência do Senado para demarcar posição contra o "aparelhamento da máquina pública pelo Executivo sem nenhum escrúpulo".
Na opinião de Tasso, a oposição precisa "dar equilíbrio à democracia" para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não tenha hegemonia no Congresso Nacional.
Tasso negou, no entanto, que o apoio a Agripino represente um rompimento com o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que vai disputar a reeleição. "Não me queixo da forma como ele conduz o Senado, no entanto ele representa a situação, o governo federal", disse.
O senador afirmou que, baseado em sondagens de Agripino, o senador pefelista está perto de conseguir os 41 votos necessários para se eleger presidente do Senado. Mas reconheceu que o apoio do PDT --que ainda está indeciso sobre apoiar Renan ou Agripino-- será fundamental para garantir a eleição do pefelista.
"Se o PDT apoiar o Renan na sua totalidade, vai trazer desequilíbrio. Contamos com o apoio de pelo menos da grande maioria do PDT. Também acreditamos em dissidências dentro do PMDB", afirmou Tasso.
O presidente do PSDB afirmou, ainda, que a oposição vai insistir na candidatura de Agripino somente por ter certeza de que o pefelista poderá sair vencedor. "Não vale a pena se for uma aventura porque a Casa tem tradição do consenso."
Apesar da disputa entre o PFL e o PMDB pelo comando do Senado, Tasso afirmou que os demais cargos da Mesa Diretora serão divididos proporcionalmente de acordo com as bancadas eleitas de cada partido na Casa. "Há um entendimento entre o Agripino e o Renan que a disputa se dará somente na presidência", afirmou.
Agripino comemorou o apoio do PSDB e disse que vai lutar para garantir o comando do Senado à oposição. "Eu saio muito feliz porque é conseqüência da relação que tenho com o PSDB há quatro anos. Recebo apoio à nossa candidatura que não é do PFL, é da oposição", disse.
Leia mais
PMDB vai lançar candidato para disputar com Chinaglia na Câmara
Serra anuncia mais nove secretários; vice vai assumir Desenvolvimento
Câmara aprova Fundeb em segundo turno
Rombo financeiro detona crise política em Mirassol
Especial
Leia a cobertura completa sobre a preparação do segundo mandato de Lula
PSDB formaliza apoio à candidatura de Agripino no Senado
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
O PSDB formalizou nesta quarta-feira o apoio à candidatura do senador José Agripino Maia (PFL-RN) à presidência do Senado Federal. O presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), disse que Agripino será o candidato da oposição para se opor ao governo federal.
"Tudo indica que nós temos condições de eleger o novo presidente e, agora, vamos entrar na campanha dispostos a ajudar para que haja um presidente do Senado que defenda a independência total da Casa", disse Tasso.
Segundo o senador, a oposição reivindica a presidência do Senado para demarcar posição contra o "aparelhamento da máquina pública pelo Executivo sem nenhum escrúpulo".
Na opinião de Tasso, a oposição precisa "dar equilíbrio à democracia" para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não tenha hegemonia no Congresso Nacional.
Tasso negou, no entanto, que o apoio a Agripino represente um rompimento com o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que vai disputar a reeleição. "Não me queixo da forma como ele conduz o Senado, no entanto ele representa a situação, o governo federal", disse.
O senador afirmou que, baseado em sondagens de Agripino, o senador pefelista está perto de conseguir os 41 votos necessários para se eleger presidente do Senado. Mas reconheceu que o apoio do PDT --que ainda está indeciso sobre apoiar Renan ou Agripino-- será fundamental para garantir a eleição do pefelista.
"Se o PDT apoiar o Renan na sua totalidade, vai trazer desequilíbrio. Contamos com o apoio de pelo menos da grande maioria do PDT. Também acreditamos em dissidências dentro do PMDB", afirmou Tasso.
O presidente do PSDB afirmou, ainda, que a oposição vai insistir na candidatura de Agripino somente por ter certeza de que o pefelista poderá sair vencedor. "Não vale a pena se for uma aventura porque a Casa tem tradição do consenso."
Apesar da disputa entre o PFL e o PMDB pelo comando do Senado, Tasso afirmou que os demais cargos da Mesa Diretora serão divididos proporcionalmente de acordo com as bancadas eleitas de cada partido na Casa. "Há um entendimento entre o Agripino e o Renan que a disputa se dará somente na presidência", afirmou.
Agripino comemorou o apoio do PSDB e disse que vai lutar para garantir o comando do Senado à oposição. "Eu saio muito feliz porque é conseqüência da relação que tenho com o PSDB há quatro anos. Recebo apoio à nossa candidatura que não é do PFL, é da oposição", disse.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice