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07/12/2006
-
12h26
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
A base aliada do governo conseguiu adiar a instalação da CPI das ONGs. Os senadores governistas não compareceram na reunião marcada para esta quinta-feira, impedindo a formação de quórum. Para dar início aos trabalhos, seis senadores tinham que comparecer na comissão, mas apenas quatro registraram presença.
A líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), está na Casa, mas não foi à CPI. O líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR), admitiu que a base quer mais tempo para negociar a composição da CPI e sinalizou para um acordo.
Na próxima terça-feira haverá uma reunião dos líderes partidários para buscar um entendimento. A CPI, porém, corre contra o tempo. O prazo de funcionamento é apenas até o dia 31 de janeiro. O acordo com a oposição deve passar pelos governistas abrirem mão de disputar a presidência e a relatoria da comissão.
Jucá negou que o governo tenha manobrado para adiar a instalação da CPI. "Não fechamos um entendimento ainda, não deu tempo. Muitos senadores já viajaram. Acho que é preciso de mais tempo para construirmos um clima que permita o funcionamento com os ânimos mais calmos", disse.
O senador Heráclito Fortes (PFL-PI), autor do requerimento da CPI, disse que o adiamento não foi uma boa estratégia do governo. "É como menino que tem medo de injeção na bunda. Ele sabe que tem que tomar, mas fica adiando. É melhor evitar a gripe antes que vire uma pneumonia", ironizou.
Para o senador, é pior para o governo liquidar o assunto agora do que começar um novo mandato sendo investigado. "Já pensou o governo iniciar o novo mandato acusado de impedir a CPI porque queria colocar a sujeira debaixo do tapete. O governo não tem motivo para não querer apurar, se tem é porque teme", disse.
A CPI vai investigar o repasse de dinheiro do Orçamento da União para ONGs. Entre as organizações está a comandada por Lurian Cordeiro, filha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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Leia o que já foi publicado sobre a CPI das ONGs
Base aliada adia instalação da CPI das ONGs
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da Folha Online, em Brasília
A base aliada do governo conseguiu adiar a instalação da CPI das ONGs. Os senadores governistas não compareceram na reunião marcada para esta quinta-feira, impedindo a formação de quórum. Para dar início aos trabalhos, seis senadores tinham que comparecer na comissão, mas apenas quatro registraram presença.
A líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), está na Casa, mas não foi à CPI. O líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR), admitiu que a base quer mais tempo para negociar a composição da CPI e sinalizou para um acordo.
Na próxima terça-feira haverá uma reunião dos líderes partidários para buscar um entendimento. A CPI, porém, corre contra o tempo. O prazo de funcionamento é apenas até o dia 31 de janeiro. O acordo com a oposição deve passar pelos governistas abrirem mão de disputar a presidência e a relatoria da comissão.
Jucá negou que o governo tenha manobrado para adiar a instalação da CPI. "Não fechamos um entendimento ainda, não deu tempo. Muitos senadores já viajaram. Acho que é preciso de mais tempo para construirmos um clima que permita o funcionamento com os ânimos mais calmos", disse.
O senador Heráclito Fortes (PFL-PI), autor do requerimento da CPI, disse que o adiamento não foi uma boa estratégia do governo. "É como menino que tem medo de injeção na bunda. Ele sabe que tem que tomar, mas fica adiando. É melhor evitar a gripe antes que vire uma pneumonia", ironizou.
Para o senador, é pior para o governo liquidar o assunto agora do que começar um novo mandato sendo investigado. "Já pensou o governo iniciar o novo mandato acusado de impedir a CPI porque queria colocar a sujeira debaixo do tapete. O governo não tem motivo para não querer apurar, se tem é porque teme", disse.
A CPI vai investigar o repasse de dinheiro do Orçamento da União para ONGs. Entre as organizações está a comandada por Lurian Cordeiro, filha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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