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07/12/2006
-
15h15
FELIPE NEVES
da Folha Online
O advogado do deputado eleito Juvenil Alves (PT-MG), Leonardo Isaac Yarochewsky, entrou com um pedido de habeas corpus para seu cliente, na tarde desta quinta-feira, no TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região).
O petista voltou a ser preso no dia 29 de novembro, sob a acusação de coagir testemunha. Ele havia sido libertado um dia antes, após cinco dias de prisão preventiva na Polícia Federal. Juvenil é suspeito de chefiar um esquema para blindar o patrimônio de empresas devedoras de tributos de ao menos R$ 1 bilhão.
Yarochewsky defende que não há razão para manter Juvenil preso uma vez que ele é um homem público e não tem qualquer intenção de fugir. "Ele está lutando com toda a força para manter o seu mandato. Não vai fugir", disse.
O advogado também negou que seu cliente tenha tentado coagir testemunhas no inquérito. "Isso que foi divulgado não existe", afirmou.
A expectativa Yarochewsky é que a Justiça Federal tome uma decisão sobre o habeas corpus ainda nesta quinta-feira. "Acredito que até 18h teremos uma decisão."
Operação Castelhana
Duas semanas atrás, a PF, a Receita e o Ministério Público Federal desencadearam a operação --chamada "Castelhana" pelas ramificações no Uruguai e na Espanha-- e prenderam Juvenil Alves e mais 14 pessoas, cumprindo 21 mandados de prisão expedidos pela Justiça.
O objetivo era prender pessoas e apreender documentos para inquérito sobre um esquema para blindar o patrimônio de empresas devedoras de tributos de ao menos R$ 1 bilhão.
Entre as apreensões, a PF encontrou documentos que levaram à suspeita de "caixa dois" na campanha de Juvenil para deputado federal.
O alvo principal da operação foi Juvenil, acusado de ser o "mentor e executor" do esquema que teria beneficiado ao menos 50 empresas. Juvenil nega as acusações.
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Leia o que já foi publicado sobre Juvenil Alves
Advogado de petista preso entra com pedido de habeas corpus na Justiça
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O advogado do deputado eleito Juvenil Alves (PT-MG), Leonardo Isaac Yarochewsky, entrou com um pedido de habeas corpus para seu cliente, na tarde desta quinta-feira, no TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região).
O petista voltou a ser preso no dia 29 de novembro, sob a acusação de coagir testemunha. Ele havia sido libertado um dia antes, após cinco dias de prisão preventiva na Polícia Federal. Juvenil é suspeito de chefiar um esquema para blindar o patrimônio de empresas devedoras de tributos de ao menos R$ 1 bilhão.
Yarochewsky defende que não há razão para manter Juvenil preso uma vez que ele é um homem público e não tem qualquer intenção de fugir. "Ele está lutando com toda a força para manter o seu mandato. Não vai fugir", disse.
O advogado também negou que seu cliente tenha tentado coagir testemunhas no inquérito. "Isso que foi divulgado não existe", afirmou.
A expectativa Yarochewsky é que a Justiça Federal tome uma decisão sobre o habeas corpus ainda nesta quinta-feira. "Acredito que até 18h teremos uma decisão."
Operação Castelhana
Duas semanas atrás, a PF, a Receita e o Ministério Público Federal desencadearam a operação --chamada "Castelhana" pelas ramificações no Uruguai e na Espanha-- e prenderam Juvenil Alves e mais 14 pessoas, cumprindo 21 mandados de prisão expedidos pela Justiça.
O objetivo era prender pessoas e apreender documentos para inquérito sobre um esquema para blindar o patrimônio de empresas devedoras de tributos de ao menos R$ 1 bilhão.
Entre as apreensões, a PF encontrou documentos que levaram à suspeita de "caixa dois" na campanha de Juvenil para deputado federal.
O alvo principal da operação foi Juvenil, acusado de ser o "mentor e executor" do esquema que teria beneficiado ao menos 50 empresas. Juvenil nega as acusações.
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