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08/12/2006 - 09h13

Votação para vaga do TCU assusta PT na Câmara

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LETÍCIA SANDER
FÁBIO ZANINI
da Folha de S.Paulo, em Brasília

Um dia depois da primeira derrota da "coalizão" de apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Legislativo, o PT admitiu ontem que poderá ter dificuldades para eleger Arlindo Chinaglia (PT-SP) à presidência da Câmara dos Deputados.

Anteontem, a Câmara indicou Aroldo Cedraz (PFL-BA) para ministro do Tribunal de Contas da União, derrotando o candidato da base governista, Paulo Delgado (PT-MG).

O líder do PT na Câmara, Henrique Fontana (RS), reconheceu que é preciso uma relação "mais sólida" entre as legendas da base. "Desta forma como andamos [anteontem], nós não vamos muito longe", afirmou. Nos bastidores, petistas admitem que a derrota acendeu um "sinal amarelo" nas articulações sobre a presidência da Câmara.

Fontana admitiu que a oposição só venceu porque contou com o voto de "100 ou 110 integrantes da base governista". Muitos parlamentares viram na votação de anteontem uma "prévia" do que poderá acontecer na disputa pela presidência da Câmara, em 1º de fevereiro.

O líder petista rejeitou, entretanto, a tese de que a derrota possa ter sido uma espécie de "alerta" ao apontado apetite do partido por cargos. E afirmou que o PT não aceitará ser vetado pelos aliados. "Estamos abertos a um processo de negociação para chegar a um nome que vai presidir a câmara. Mas não aceitamos ser vetados."

O PT lançou Chinaglia sem negociar com as demais legendas. A decisão irritou sobretudo o PMDB, que deve lançar um candidato na semana que vem. O atual presidente, Aldo Rebelo (PC do B-SP), também vai oficializar que está na disputa, com apoio do PSB, de parte do PP, do PSDB e PFL.

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