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08/12/2006
-
10h17
MARI TORTATO
da Agência Folha, em Curitiba
O deputado federal José Janene (PP-PR) atribuiu sua absolvição na Câmara à eficiência de seus advogados. "Não pude exercer minha defesa [em razão de complicações de saúde], mas a tese defendida pelos] advogados foi convincente."
Acusado de ser o operador do mensalão na liderança do PP, Janene se livrou da cassação pelo plenário da Câmara, anteontem à noite, por falta de votos em favor de sua condenação. Janene não estava presente. Foi representando pelo advogado Manoel Leal.
Compareceram à sessão 366 deputados: 210 votaram pela cassação e 128 pela absolvição. Para que ele perdesse o mandato por quebra de decoro, seriam necessários 257 votos.
"Não tenho nada a comentar sobre isso, a não ser que um resultado de plenário ninguém pode contestar", afirmou Janene, minimizando a baixa presença na sessão.
Ele disse que está "com a consciência tranqüila" e que "Deus sabe o que faz", quando questionado se considera que o arquivamento o livra também das suspeitas de que recebeu R$ 4,1 milhões do valerioduto.
Durante o processo, o ex-líder do PP admitiu apenas ter ficado com R$ 700 mil. Em sua defesa, disse que que esse dinheiro pagou um advogado para o ex-deputado Ronivon Santiago (PP-AC).
Após afirmar que sua maior preocupação no momento é a saúde, e não mais a carreira política --ele trata de uma cardiopatia grave--, o deputado disse que a importância de encerrar o mandato sem cassação "é maior perante os filhos".
Ele não quis fazer avaliações sobre o escândalo do mensalão.
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Janene diz que ninguém pode contestar resultado de votação
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da Agência Folha, em Curitiba
O deputado federal José Janene (PP-PR) atribuiu sua absolvição na Câmara à eficiência de seus advogados. "Não pude exercer minha defesa [em razão de complicações de saúde], mas a tese defendida pelos] advogados foi convincente."
Acusado de ser o operador do mensalão na liderança do PP, Janene se livrou da cassação pelo plenário da Câmara, anteontem à noite, por falta de votos em favor de sua condenação. Janene não estava presente. Foi representando pelo advogado Manoel Leal.
Compareceram à sessão 366 deputados: 210 votaram pela cassação e 128 pela absolvição. Para que ele perdesse o mandato por quebra de decoro, seriam necessários 257 votos.
"Não tenho nada a comentar sobre isso, a não ser que um resultado de plenário ninguém pode contestar", afirmou Janene, minimizando a baixa presença na sessão.
Ele disse que está "com a consciência tranqüila" e que "Deus sabe o que faz", quando questionado se considera que o arquivamento o livra também das suspeitas de que recebeu R$ 4,1 milhões do valerioduto.
Durante o processo, o ex-líder do PP admitiu apenas ter ficado com R$ 700 mil. Em sua defesa, disse que que esse dinheiro pagou um advogado para o ex-deputado Ronivon Santiago (PP-AC).
Após afirmar que sua maior preocupação no momento é a saúde, e não mais a carreira política --ele trata de uma cardiopatia grave--, o deputado disse que a importância de encerrar o mandato sem cassação "é maior perante os filhos".
Ele não quis fazer avaliações sobre o escândalo do mensalão.
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