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08/12/2006 - 11h15

PF vai ouvir membros do PT-SP sobre escândalo do dossiê

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da Folha Online

A Polícia Federal de Mato Grosso vem a São Paulo na próxima semana para dar continuidade à investigação sobre o episódio do dossiê. A idéia do delegado Diógenes Curado, responsável pelo inquérito, é ouvir depoimentos de membros do diretório paulista do PT.

Entre as pessoas que devem prestar depoimento estão o presidente do PT-SP, Paulo Frateschi, além dos tesoureiros do partido no Estado e da campanha de Aloizio Mercadante ao governo, Antonio dos Santos e José Giácomo Baccarin, respectivamente.

Além de tentar descobrir a origem do dinheiro, a PF busca indícios de envolvimento do então presidente nacional do partido, Ricardo Berzoini, que está atualmente licenciado, no caso. No relatório parcial divulgado na semana passada, Curado aponta que há indícios de que o deputado sabia do esquema, mas sustenta que as provas não são suficientes para incriminá-lo.

Na última segunda-feira, a Justiça Federal de Mato Grosso decidiu prorrogar em mais 20 dias o inquérito. Assinada pelo juiz federal Jeferson Schneider, a decisão atendeu parcialmente ao pedido da PF, que queria mais 30 dias para concluir as investigações.

Esta foi a terceira prorrogação aceita pela Justiça desde o início do caso do dossiê em 15 de setembro, quando a PF apreendeu no hotel Ibis, em São Paulo, R$ 1,168 milhão e US$ 248,8 mil que seriam usados para pagar Luiz Antonio Vedoin, chefe da máfia dos sanguessugas, pelo dossiê contra tucanos.

Caixa dois

Curado prestou depoimento nesta quarta-feira à CPI dos Sanguessugas. Aos integrantes da comissão, ele afirmou que há indícios de crime eleitoral no caso. A PF encontrou elementos que apontam para a utilização de dinheiro de caixa dois na tentativa de compra do material que seria usado por petistas contra políticos do PSDB.

Conforme a Folha publicou em outubro, a principal linha de investigação da PF sobre a origem do dinheiro se baseia na hipótese de caixa dois, apesar de os investigadores entenderem que ainda é preciso reunir mais provas para indiciar os envolvidos no escândalo por esse tipo de crime eleitoral.

A audiência com Curado foi fechada. Segundo membros da CPI, o delegado deu a entender que os recursos foram levantados por membros da campanha do senador Aloizio Mercadante (PT) ao governo de São Paulo.

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