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08/12/2006
-
16h16
da Folha Online
O presidente da CPI dos Sanguessugas, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), decidiu nesta sexta-feira marcar para a próxima semana a apresentação do relatório final da comissão. Em sua visão, uma prorrogação até janeiro --como defendem alguns parlamentares-- pode impossibilitar a votação do documento por causa do baixo quórum no período de recesso.
A opinião é compartilhada pelo relator da CPI, senador Amir Lando (PMDB-RO). Assim, ficou decidido que ele deve apresentar o relatório final entre quarta-feira (13) e sexta-feira (15). Os membros podem votar o documento até o dia 19, prazo final dos trabalhos da comissão.
Para Lando, a CPI não deve ser prorrogada para tentar apurar o episódio do dossiê porque, explica ele, foge ao objeto de investigação original da comissão --a máfia das ambulâncias.
"Vamos criar expectativa durante um período longo e em um momento difícil de produzir que é o recesso. O que nós podíamos ter feito, fizemos na primeira fase. Agora, o dossiê é uma coisa complicada", disse o senador. "Precisaríamos nos deter em outro objetivo, porque a relação que ele tem com a CPI é apenas um ponto de contato que é o nome Vedoin. Fora daí são outros atores, outra motivação."
Divisão
Apesar da decisão de Biscaia, o vice-presidente da comissão, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), trabalha nos bastidores para recolher as assinaturas necessárias para prorrogar os trabalhos da CPI --é necessário um terço das assinaturas dos 36 deputados e senadores que compõem a comissão.
Em 1º de fevereiro, ocorrerá a posse dos novos deputados e senadores e a CPI não pode ser prorrogada de uma legislatura para outra. Por isso, Jungmann diz que, mesmo pedindo a prorrogação máxima, os trabalhos deverão ser concluídos antes disso. "Vamos pedir o prazo máximo [de prorrogação], mas efetivamente esperamos terminar um pouco antes."
Entre os argumentos de Jungmann para a necessidade de se prorrogar os trabalhos da comissão é justamente para aguardar a conclusão do inquérito da Polícia Federal sobre o dossiê. Entre os parlamentares que o apóiam na luta para estender a CPI estão a senadora Heloísa Helena (PSOL-AL) e o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ).
Com Agência Câmara
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Presidente da CPI dos Sanguessugas quer relatório final na próxima semana
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O presidente da CPI dos Sanguessugas, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), decidiu nesta sexta-feira marcar para a próxima semana a apresentação do relatório final da comissão. Em sua visão, uma prorrogação até janeiro --como defendem alguns parlamentares-- pode impossibilitar a votação do documento por causa do baixo quórum no período de recesso.
A opinião é compartilhada pelo relator da CPI, senador Amir Lando (PMDB-RO). Assim, ficou decidido que ele deve apresentar o relatório final entre quarta-feira (13) e sexta-feira (15). Os membros podem votar o documento até o dia 19, prazo final dos trabalhos da comissão.
Para Lando, a CPI não deve ser prorrogada para tentar apurar o episódio do dossiê porque, explica ele, foge ao objeto de investigação original da comissão --a máfia das ambulâncias.
"Vamos criar expectativa durante um período longo e em um momento difícil de produzir que é o recesso. O que nós podíamos ter feito, fizemos na primeira fase. Agora, o dossiê é uma coisa complicada", disse o senador. "Precisaríamos nos deter em outro objetivo, porque a relação que ele tem com a CPI é apenas um ponto de contato que é o nome Vedoin. Fora daí são outros atores, outra motivação."
Divisão
Apesar da decisão de Biscaia, o vice-presidente da comissão, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), trabalha nos bastidores para recolher as assinaturas necessárias para prorrogar os trabalhos da CPI --é necessário um terço das assinaturas dos 36 deputados e senadores que compõem a comissão.
Em 1º de fevereiro, ocorrerá a posse dos novos deputados e senadores e a CPI não pode ser prorrogada de uma legislatura para outra. Por isso, Jungmann diz que, mesmo pedindo a prorrogação máxima, os trabalhos deverão ser concluídos antes disso. "Vamos pedir o prazo máximo [de prorrogação], mas efetivamente esperamos terminar um pouco antes."
Entre os argumentos de Jungmann para a necessidade de se prorrogar os trabalhos da comissão é justamente para aguardar a conclusão do inquérito da Polícia Federal sobre o dossiê. Entre os parlamentares que o apóiam na luta para estender a CPI estão a senadora Heloísa Helena (PSOL-AL) e o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ).
Com Agência Câmara
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