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11/12/2006
-
09h31
da Folha de S.Paulo
O presidente da Nossa Caixa, Carlos Eduardo da Silva Monteiro, diz que Jorge Amaury Nunes não mistura a relação pessoal com o contrato do escritório. "É o maior processualista que eu conheço" diz. "Ele é um notório advogado que deu um resultado excelente para a Nossa Caixa. O fato de ele ser amigo das pessoas não o impede de trabalhar para o banco, isso é maluquice".
Ele confirma que o advogado já o defendeu em questões privadas. "Ele foi meu advogado, não, ele é".
Monteiro nega eventual conflito. "Fiquei espantado com a ação do Ministério Público." Ele diz que "o elevado valor da causa torna a questão de natureza singular [a licitação seria inexigível]".
O advogado Jorge Amaury Nunes considera "ridícula" a acusação. "O TCE considerou regular a contratação, independentemente de licitação. Reconheceu a minha especialização, que a causa era singular e que exigia o trabalho de um profissional especializado", afirma.
"Como se tratava de uma decisão sem possibilidade de recurso, eles me procuraram porque eu sou professor de direito processual da UnB e há 30 anos só trabalho com direito processual civil".
"Tenho relação pessoal [com Monteiro]", admite. "Nós somos profissionais do direito há muitos anos e fui, durante um período da minha vida, cedido para o Ministério da Fazenda, e nessa ele era procurador-adjunto da Fazenda".
"Eu não vejo nenhum problema do ponto de vista ético", afirma.
"Meu escritório advoga para mais ou menos mil ex-funcionários do BC contra a União em causa que envolve repetição de débito tributário", diz, sobre processos em que defendeu Monteiro.
"Atuo em várias causas de valor substancial. Eu não advogo causas pequenas", afirmou.
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Relação pessoal não influencia, diz Monteiro
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O presidente da Nossa Caixa, Carlos Eduardo da Silva Monteiro, diz que Jorge Amaury Nunes não mistura a relação pessoal com o contrato do escritório. "É o maior processualista que eu conheço" diz. "Ele é um notório advogado que deu um resultado excelente para a Nossa Caixa. O fato de ele ser amigo das pessoas não o impede de trabalhar para o banco, isso é maluquice".
Ele confirma que o advogado já o defendeu em questões privadas. "Ele foi meu advogado, não, ele é".
Monteiro nega eventual conflito. "Fiquei espantado com a ação do Ministério Público." Ele diz que "o elevado valor da causa torna a questão de natureza singular [a licitação seria inexigível]".
O advogado Jorge Amaury Nunes considera "ridícula" a acusação. "O TCE considerou regular a contratação, independentemente de licitação. Reconheceu a minha especialização, que a causa era singular e que exigia o trabalho de um profissional especializado", afirma.
"Como se tratava de uma decisão sem possibilidade de recurso, eles me procuraram porque eu sou professor de direito processual da UnB e há 30 anos só trabalho com direito processual civil".
"Tenho relação pessoal [com Monteiro]", admite. "Nós somos profissionais do direito há muitos anos e fui, durante um período da minha vida, cedido para o Ministério da Fazenda, e nessa ele era procurador-adjunto da Fazenda".
"Eu não vejo nenhum problema do ponto de vista ético", afirma.
"Meu escritório advoga para mais ou menos mil ex-funcionários do BC contra a União em causa que envolve repetição de débito tributário", diz, sobre processos em que defendeu Monteiro.
"Atuo em várias causas de valor substancial. Eu não advogo causas pequenas", afirmou.
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