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11/12/2006 - 16h38

Grupo suprapartidário vai lançar movimento em defesa da candidatura de Aldo

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ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília

Um grupo de parlamentares lança nesta semana o movimento "Aldo presidente", em defesa da candidatura à reeleição do presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP). O grupo tem representantes até mesmo do PT, que lançou o deputado Arlindo Chinaglia (SP) na disputa.

Aldo voltou a negar hoje sua candidatura, mas indicou que pode concorrer à reeleição se houver um amplo apoio em torno do seu nome.

"Eu não tenho um projeto pessoal de candidatura. A presidência da Câmara ou é um projeto, se possível, de toda a instituição ou, pelo menos, um projeto que seja amplamente majoritário. Portanto, não tem sentido o lançamento da minha candidatura individualmente", afirmou.

Sobre o comentário do presidente interino do PT, Marco Aurélio Garcia, de que o partido pode recuar da candidatura de Chinaglia se não ele não conquistar o apoio da base, Aldo Rebelo disse que esta é uma decisão que cabe ao PT. "Cabe a cada partido discutir a conveniência política ou não do lançamento. Os partidos dispõe de plena autonomia para esta decisão", disse.

Segundo o deputado Renato Casagrande (PSB-ES), o movimento "pró-Aldo" é suprapartidário e contará com integrantes do PSB, PC do B, PT, PMDB, PP, PSDB, PFL e PL. Os "líderes do baixo clero" --deputados Inocêncio Oliveira (PE) e Ciro Nogueira (PI)-- também irão participar do grupo.

"A idéia é, nesta semana, fazer um movimento antes de os deputados saírem para as festas de Natal para consolidar e reforçar a candidatura do presidente Aldo Rebelo", afirmou.

A Folha Online apurou que entre os apoiadores de Aldo estão o líder do PFL na Câmara, deputado Rodrigo Maia (RJ), além dos deputados Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), José Eduardo Cardozo (PT-SP) e Paulo Pimenta (PT-RS). A idéia é fazer um almoço ou um jantar até quinta-feira desta semana. O local ainda não está definido.

Até agora, o candidato do PT à presidência da Câmara não conseguiu o apoio fechado de nenhum outro partido ou grupo parlamentar. O presidente do PT disse hoje que o PT não pode "ficar nervoso" com isso. "Os apoios virão ou não. O Chinaglia não quer ser candidato de uma única corrente", disse.

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