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11/12/2006 - 17h59

Senado adia para 2007 instalação da CPI das ONGs

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

Senadores do governo e da oposição entraram em acordo nesta segunda-feira para adiar para a próxima legislatura, em 2007, a instalação da CPI das ONGs. Segundo o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), os parlamentares concluíram que a comissão não teria como realizar os trabalhos até 31 de janeiro --prazo final para o funcionamento da CPI por ser o último dia da atual legislatura.

"É mais proveitoso fazer no ano que vem do que no apagar das luzes. A CPI tem que funcionar de forma tranqüila e o bom senso manda que comece em 2007", disse Jucá.

A CPI foi proposta pelo senador Heráclito Fortes (PFL-PI) para investigar os repasses do governo federal para ONGs (Organizações Não-Governamentais) durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

No pedido de abertura da comissão, Heráclito propôs apurar em 60 dias os repasses públicos para as ONGS e OCIPS (Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público), além da utilização dos recursos no período de 2003 a 2006.

O pefelista admitiu que, sem a convocação extraordinária do Congresso em janeiro, poucos senadores poderiam estar em Brasília para trabalhar na CPI. "Passar a CPI para 2007 mostra o reconhecimento do governo para a necessidade de investigação porque teremos mais tempo para isso", disse Heráclito.

Os parlamentares de oposição concordaram com o adiamento da CPI para a próxima legislatura temendo o esvaziamento total da comissão --que poderia resultar no fracasso das investigações. A primeira reunião da CPI chegou a ser convocada para a semana passada, mas senadores do governo esvaziaram a sessão para impedir a instalação da CPI.

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