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11/12/2006 - 18h07

Lando deve entregar relatório final da CPI na quarta-feira

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da Folha Online

O relator da CPI dos Sanguessugas, senador Amir Lando (PMDB-RO), deve entregar o relatório final da comissão na próxima quarta-feira, apesar da tentativa de alguns membros de prorrogar os trabalhos.

Segundo o presidente da CPI, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), o relatório será conclusivo e apresentará resultados, mesmo sem ter conseguido avançar na investigação sobre a origem do dinheiro que seria usado por petistas para a compra do dossiê contra políticos tucanos.

Biscaia defende que as investigações sobre o dossiê devem ser concluídas pela Polícia Federal. "Agora, não se pode querer que uma CPI, mesmo com os poderes que possui, tenha um trabalho mais rápido que o da Polícia Federal", disse.

Apesar disso, ele afirmou que o que foi possível apurar sobre o caso deve constar de um capítulo no relatório final da CPI.

Divisão

Apesar da postura de Biscaia e de Lando --que acreditam que uma prorrogação até janeiro pode impossibilitar a votação do documento por causa do baixo quórum no período de recesso--, o vice-presidente da comissão, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), trabalha nos bastidores para recolher as assinaturas necessárias para prorrogar os trabalhos da CPI.

Entre os argumentos de Jungmann para a necessidade de se prorrogar os trabalhos da comissão é justamente para aguardar a conclusão do inquérito da Polícia Federal sobre o dossiê. Parlamentares como a senadora Heloísa Helena (PSOL-AL) e o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) também defendem a prorrogação.

Sanguessugas

Sobre o objeto inicial de investigação --a máfia das ambulâncias--, Biscaia disse que a comissão deve confirmar as conclusões do relatório parcial apresentado em agosto, que encaminhou para os conselhos de ética da Câmara e do Senado os nomes de 71 parlamentares suspeitos de envolvimento.

Apesar das críticas de integrantes dos conselhos sobre a falta de provas contra os parlamentares, Biscaia disse estar convencido da responsabilidade daqueles que tiveram os nomes incluídos no relatório parcial.

"Se eles querem buscar pretextos, justificativas ou argumentos para inocentá-los, que façam isso. Agora essa crítica não resiste, não tem a menor procedência. Não se trata aqui de condenação criminal de quem quer que seja. Trata-se aqui de apurar se houve quebra de decoro", disse.

"Apresentaram emendas, elas foram destinadas ao grupo Planam e de alguma forma eles obtiveram vantagens indevidas. Então, eu não aceito esse tipo de crítica. Se eles querem absolvê-los, que assumam suas responsabilidades", acrescentou.

Com Agência Câmara

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