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11/12/2006
-
20h54
FELIPE NEVES
da Folha Online
O governador eleito da Bahia, Jaques Wagner (PT), disse nesta segunda-feira considerar "impossível" que o PT vá impor a candidatura do deputado Arlindo Chinaglia (SP) para a presidência da Câmara dos Deputados. A bancada do PT lançou o nome de Chinaglia antes mesmo de buscar um entendimento com a base aliada. Interlocutores do Planalto, entretanto, dizem que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prefere que a base aliada tenha um único candidato ao posto.
"Creio que a bancada do PT sentiu a necessidade de resgatar a sua legimitidade como pretendente [da presidência da Câmara] e colocou um nome [de Chinaglia]. Mas acho impossível que ele [PT] esteja fincado nessa posição", afirmou Wagner.
Ele admitiu que a indicação de Chinaglia deixou Lula contrariado e justificou: "talvez porque ela [indicação] devesse ser precedida de uma conversa com o presidente".
Segundo ele, o PT e a base têm maturidade para chegar a um entendimento e disse que o fato de o partido ter se posicionado como pretendente não "é impeditivo para que se sente e se converse com naturalidade".
Hoje, o presidente interino do PT, Marco Aurélio Garcia, indicou hoje que a candidatura de Chinaglia pode ser rediscutida se não houver apoio da base ao nome do petista.
"Nós queremos ter um único nome para a presidência da Câmara. Isso ficou claro desde o momento em que foi lançada a candidatura do Chinaglia. É um nome para valer, mas para ser discutido", disse Marco Aurélio.
O governador do Acre, Jorge Viana (PT), por sua vez, cobrou mais responsabilidade do PT na disputa pela presidência da Câmara. "Acho um grave problema [a divisão da base aliada]. Temos que exercitar a coalizão, um ponto chave para o segundo governo do presidente Lula. Se a gente não tiver um entendimento numa área que só político se mete, corremos o risco de perder de novo", disse, em referencia à eleição de Severino Cavalcanti (PP-PE), em 2005. O progressista impôs uma derrota ao governo que, na época, lançou dois candidatos na disputa: Luiz Eduardo Greenhalgh (SP) e Virgílio Guimarães (MG).
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Wagner diz que PT e partidos aliados devem discutir candidatura à Câmara
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da Folha Online
O governador eleito da Bahia, Jaques Wagner (PT), disse nesta segunda-feira considerar "impossível" que o PT vá impor a candidatura do deputado Arlindo Chinaglia (SP) para a presidência da Câmara dos Deputados. A bancada do PT lançou o nome de Chinaglia antes mesmo de buscar um entendimento com a base aliada. Interlocutores do Planalto, entretanto, dizem que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prefere que a base aliada tenha um único candidato ao posto.
"Creio que a bancada do PT sentiu a necessidade de resgatar a sua legimitidade como pretendente [da presidência da Câmara] e colocou um nome [de Chinaglia]. Mas acho impossível que ele [PT] esteja fincado nessa posição", afirmou Wagner.
Ele admitiu que a indicação de Chinaglia deixou Lula contrariado e justificou: "talvez porque ela [indicação] devesse ser precedida de uma conversa com o presidente".
Segundo ele, o PT e a base têm maturidade para chegar a um entendimento e disse que o fato de o partido ter se posicionado como pretendente não "é impeditivo para que se sente e se converse com naturalidade".
Hoje, o presidente interino do PT, Marco Aurélio Garcia, indicou hoje que a candidatura de Chinaglia pode ser rediscutida se não houver apoio da base ao nome do petista.
"Nós queremos ter um único nome para a presidência da Câmara. Isso ficou claro desde o momento em que foi lançada a candidatura do Chinaglia. É um nome para valer, mas para ser discutido", disse Marco Aurélio.
O governador do Acre, Jorge Viana (PT), por sua vez, cobrou mais responsabilidade do PT na disputa pela presidência da Câmara. "Acho um grave problema [a divisão da base aliada]. Temos que exercitar a coalizão, um ponto chave para o segundo governo do presidente Lula. Se a gente não tiver um entendimento numa área que só político se mete, corremos o risco de perder de novo", disse, em referencia à eleição de Severino Cavalcanti (PP-PE), em 2005. O progressista impôs uma derrota ao governo que, na época, lançou dois candidatos na disputa: Luiz Eduardo Greenhalgh (SP) e Virgílio Guimarães (MG).
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