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12/12/2006
-
12h02
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O governo sofreu mais uma derrota hoje no Congresso. Com a ajuda da base aliada, a Comissão de Orçamento aprovou o relatório setorial da Previdência que fixa o salário mínimo para o próximo ano em R$ 375.
O valor era previsto na proposta orçamentária encaminhada pelo governo ao Congresso, mas diante do crescimento pífio da economia, o governo recuou e passou a defender um mínimo de R$ 367.
O relator geral do Orçamento, Valdir Raupp (PMDB-RO), disse que deve se reunir hoje com o ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) para tentar evitar que o governo vete o reajuste maior.
"O governo pode reduzir [o valor]. Esta é uma prerrogativa do governo, mas o melhor é que haja entendimento. Entendo a preocupação do governo de que se o crescimento não foi o desejado e a inflação ficou muito baixa não é possível um reajuste maior do mínimo, mas vamos tentar um acordo", disse.
A preocupação do governo é que a diferença dos valores propostos provocará impacto nas contas da Previdência de R$ 1,5 bilhão. "A cada um real que aumenta o mínimo, a despesa com a Previdência cresce em R$ 180 milhões", disse. Apesar disso, Raupp não considerou uma derrota do governo a votação de hoje. "Não vejo que uma diferença de R$ 7, R$ 8 seja uma derrota do governo. Se o governo pudesse ele daria o aumento maior, mas a equipe econômica está preocupada porque quer garantir o crescimento do país no próximo ano", afirmou.
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Comissão de Orçamento aprova mínimo de R$ 375 e impõe derrota ao governo
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da Folha Online, em Brasília
O governo sofreu mais uma derrota hoje no Congresso. Com a ajuda da base aliada, a Comissão de Orçamento aprovou o relatório setorial da Previdência que fixa o salário mínimo para o próximo ano em R$ 375.
O valor era previsto na proposta orçamentária encaminhada pelo governo ao Congresso, mas diante do crescimento pífio da economia, o governo recuou e passou a defender um mínimo de R$ 367.
O relator geral do Orçamento, Valdir Raupp (PMDB-RO), disse que deve se reunir hoje com o ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) para tentar evitar que o governo vete o reajuste maior.
"O governo pode reduzir [o valor]. Esta é uma prerrogativa do governo, mas o melhor é que haja entendimento. Entendo a preocupação do governo de que se o crescimento não foi o desejado e a inflação ficou muito baixa não é possível um reajuste maior do mínimo, mas vamos tentar um acordo", disse.
A preocupação do governo é que a diferença dos valores propostos provocará impacto nas contas da Previdência de R$ 1,5 bilhão. "A cada um real que aumenta o mínimo, a despesa com a Previdência cresce em R$ 180 milhões", disse. Apesar disso, Raupp não considerou uma derrota do governo a votação de hoje. "Não vejo que uma diferença de R$ 7, R$ 8 seja uma derrota do governo. Se o governo pudesse ele daria o aumento maior, mas a equipe econômica está preocupada porque quer garantir o crescimento do país no próximo ano", afirmou.
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