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21/12/2006
-
12h02
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) disse nesta quinta-feira que a decisão do Congresso Nacional de adiar para 2007 o reajuste nos salários dos parlamentares foi "sensata", uma "autocrítica correta" do Legislativo em resposta à pressão exercida pela sociedade brasileira contra o aumento.
Segundo Tarso, a decisão de conceder o reajuste por um ato da Mesa foi um erro que acabou condenado pelos brasileiros. "O que ocorreu nesse aumento não foi uma questão de partido, posição político-ideológica. Foi visão que a sociedade demonstrou de maneira vigorosa que não era razoável. É muito importante que a Mesa entenda e dê sinal de que acolheu essa crítica. Eu acho que o Congresso, Senado e Câmara se revalorizaram muito com essa medida", afirmou.
Ao decidir o adiamento, Tarso disse que o Congresso agiu de acordo com as tradições democráticas brasileiras. "O Parlamento reconheceu a seriedade das críticas pela sua maioria e isso é muito bom para a democracia e a sociedade", afirmou.
Na noite desta quarta-feira, os deputados decidiram adiar as discussões sobre o reajuste para o ano que vem. O recuo foi conseqüência da forte pressão popular exercida contra os parlamentares depois que as Mesas Diretoras da Câmara e do Senado decidiram, na semana passada, elevar de R$ 12.800 para R$ 24.500 os salários dos parlamentares.
O STF (Supremo Tribunal Federal) considerou inconstitucional o reajuste por meio de ato da Mesa Diretora e obrigou o Congresso a votar o aumento nos subsídios dos parlamentares nos plenários da Câmara e do Senado.
Por falta de acordo entre os líderes partidários, que se dividiram sobre o reajuste, a matéria acabou retirada de pauta. Inicialmente, o Senado participou das discussões sobre o reajuste, mas acabou deixando a decisão sobre os salários nas mãos da Câmara.
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Leia o que já foi publicado sobre reajuste salarial
Tarso diz que decisão da Câmara de adiar reajuste para 2007 foi sensata
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da Folha Online, em Brasília
O ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) disse nesta quinta-feira que a decisão do Congresso Nacional de adiar para 2007 o reajuste nos salários dos parlamentares foi "sensata", uma "autocrítica correta" do Legislativo em resposta à pressão exercida pela sociedade brasileira contra o aumento.
Segundo Tarso, a decisão de conceder o reajuste por um ato da Mesa foi um erro que acabou condenado pelos brasileiros. "O que ocorreu nesse aumento não foi uma questão de partido, posição político-ideológica. Foi visão que a sociedade demonstrou de maneira vigorosa que não era razoável. É muito importante que a Mesa entenda e dê sinal de que acolheu essa crítica. Eu acho que o Congresso, Senado e Câmara se revalorizaram muito com essa medida", afirmou.
Ao decidir o adiamento, Tarso disse que o Congresso agiu de acordo com as tradições democráticas brasileiras. "O Parlamento reconheceu a seriedade das críticas pela sua maioria e isso é muito bom para a democracia e a sociedade", afirmou.
Na noite desta quarta-feira, os deputados decidiram adiar as discussões sobre o reajuste para o ano que vem. O recuo foi conseqüência da forte pressão popular exercida contra os parlamentares depois que as Mesas Diretoras da Câmara e do Senado decidiram, na semana passada, elevar de R$ 12.800 para R$ 24.500 os salários dos parlamentares.
O STF (Supremo Tribunal Federal) considerou inconstitucional o reajuste por meio de ato da Mesa Diretora e obrigou o Congresso a votar o aumento nos subsídios dos parlamentares nos plenários da Câmara e do Senado.
Por falta de acordo entre os líderes partidários, que se dividiram sobre o reajuste, a matéria acabou retirada de pauta. Inicialmente, o Senado participou das discussões sobre o reajuste, mas acabou deixando a decisão sobre os salários nas mãos da Câmara.
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