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21/12/2006
-
09h39
Colaboração para a Folha de S.Paulo, no Rio
O ministro da Cultura, Gilberto Gil, aludiu ontem à possibilidade de permanecer no cargo. Em cerimônia pública no Rio, quando anunciava uma provisão extra de verbas para projetos culturais, ele encerrou seu discurso dizendo: "Ano que vem estaremos juntos. Ano que vem teremos mais". Momentos antes, representantes da Petrobras, que anunciou verbas para a Cultura, tinham solicitado discretamente ao ministro que permaneça no cargo para o segundo governo Lula.
Cercado pela imprensa, o ministro disse que não falaria, pois estava atrasado para pegar um vôo para Brasília. "Estou indo para lá justamente por causa disso", afirmou.
Gil já havia anunciado que estava cansado e que pretendia deixar o ministério, mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva o pediu para continuar no segundo mandato. Em uma conversa no começo de dezembro no Palácio do Alvorada, Lula apresentou o convite mas não recebeu uma resposta definitiva do seu ministro.
"Tudo é possível, mas nosso acerto é que vamos continuar conversando. Não há nada definido", afirmou à época. "Disse a ele que não posso dar ainda uma resposta. Tenho que examinar melhor", justificou.
No início de novembro, em uma cerimônia da entrega da Ordem do Mérito Cultural, o ministro ouviu um coro de 500 artistas e outras personalidades do meio para que ficasse.
Ontem, Gil fez elogios à conduta da Petrobras. "A Petrobras é hoje a maior financiadora de cultura do Brasil e graças a ela estamos lançando mais uma primavera de editais para a cultura", declarou.
Produtores culturais de diversas áreas --cinema, teatro, música e literatura-- participaram da cerimônia de anúncio da verba extra, que pareceu um balanço do governo Lula na Cultura. Gil classificou a verba de última hora da Petrobras como um "presente-investimento". O presidente Lula receberá o ministro hoje, às 9h.
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O ministro da Cultura, Gilberto Gil, aludiu ontem à possibilidade de permanecer no cargo. Em cerimônia pública no Rio, quando anunciava uma provisão extra de verbas para projetos culturais, ele encerrou seu discurso dizendo: "Ano que vem estaremos juntos. Ano que vem teremos mais". Momentos antes, representantes da Petrobras, que anunciou verbas para a Cultura, tinham solicitado discretamente ao ministro que permaneça no cargo para o segundo governo Lula.
Cercado pela imprensa, o ministro disse que não falaria, pois estava atrasado para pegar um vôo para Brasília. "Estou indo para lá justamente por causa disso", afirmou.
Gil já havia anunciado que estava cansado e que pretendia deixar o ministério, mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva o pediu para continuar no segundo mandato. Em uma conversa no começo de dezembro no Palácio do Alvorada, Lula apresentou o convite mas não recebeu uma resposta definitiva do seu ministro.
"Tudo é possível, mas nosso acerto é que vamos continuar conversando. Não há nada definido", afirmou à época. "Disse a ele que não posso dar ainda uma resposta. Tenho que examinar melhor", justificou.
No início de novembro, em uma cerimônia da entrega da Ordem do Mérito Cultural, o ministro ouviu um coro de 500 artistas e outras personalidades do meio para que ficasse.
Ontem, Gil fez elogios à conduta da Petrobras. "A Petrobras é hoje a maior financiadora de cultura do Brasil e graças a ela estamos lançando mais uma primavera de editais para a cultura", declarou.
Produtores culturais de diversas áreas --cinema, teatro, música e literatura-- participaram da cerimônia de anúncio da verba extra, que pareceu um balanço do governo Lula na Cultura. Gil classificou a verba de última hora da Petrobras como um "presente-investimento". O presidente Lula receberá o ministro hoje, às 9h.
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