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21/12/2006
-
12h47
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) negou nesta quinta-feira que o adiamento do anúncio do pacote econômico do governo para janeiro de 2007 tenha sido conseqüência da insatisfação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com as medidas a serem anunciadas. "As medidas não foram rejeitas pelo presidente, ele pediu que elas sejam mais aperfeiçoadas", disse.
Segundo Tarso, o presidente quer um maior detalhamento das medidas antes de anunciá-las oficialmente. "Se é verdade que o diabo veste Prada, ele também mora nos detalhes. O presidente foi extremamente exigente em relação aos detalhes das medidas, a conexão entre elas e os resultados que as medidas vão dar", afirmou.
O ministro disse que a exigência de Lula está relacionada ao fato de que as medidas vão servir de parâmetro para seu segundo mandato. "Ele acha que a abertura de um governo --embora algumas medidas possam ser polêmicas-- com medidas substanciais para o futuro devem ter muita coerência, solidez e devem ser tratadas com muita responsabilidade", disse.
Segundo Tarso, Lula tem sido mais exigente em relação ao pacote econômico do que com qualquer outra medida já implementada em seu governo. "Foi exigência muito superior a todas as outras medidas que o presidente pediu a qualquer ministério", afirmou.
O ministro evitou adiantar o conteúdo do pacote, mas afirmou que serão medidas de estímulo a investimentos privados e do Estado, além de ações na área de infra-estrutura que têm como objetivo dar estabilidade ao crescimento do país.
Confraternização
Na noite desta quarta-feira, Lula recebeu os 34 ministros para uma confraternização de fim de ano no Palácio da Alvorada --onde fez uma avaliação positiva do primeiro mandato.
Segundo Tarso, Lula comemorou o trabalho realizado nos quatro anos de governo. "É um fechamento de ano e de mandato que passou por vários momentos de instabilidade, passou por dificuldades, teve incompreensões, cometeu erros e acertos, mas na síntese recebe forte reconhecimento da sociedade brasileira no processo eleitoral e nas pesquisas. Isso deu ao nosso encerramento um tom muito positivo", disse o ministro.
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Especial
Leia o que já foi publicado sobre o pacote econômico
Tarso nega insatisfação de Lula com pacote econômico
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da Folha Online, em Brasília
O ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) negou nesta quinta-feira que o adiamento do anúncio do pacote econômico do governo para janeiro de 2007 tenha sido conseqüência da insatisfação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com as medidas a serem anunciadas. "As medidas não foram rejeitas pelo presidente, ele pediu que elas sejam mais aperfeiçoadas", disse.
Segundo Tarso, o presidente quer um maior detalhamento das medidas antes de anunciá-las oficialmente. "Se é verdade que o diabo veste Prada, ele também mora nos detalhes. O presidente foi extremamente exigente em relação aos detalhes das medidas, a conexão entre elas e os resultados que as medidas vão dar", afirmou.
O ministro disse que a exigência de Lula está relacionada ao fato de que as medidas vão servir de parâmetro para seu segundo mandato. "Ele acha que a abertura de um governo --embora algumas medidas possam ser polêmicas-- com medidas substanciais para o futuro devem ter muita coerência, solidez e devem ser tratadas com muita responsabilidade", disse.
Segundo Tarso, Lula tem sido mais exigente em relação ao pacote econômico do que com qualquer outra medida já implementada em seu governo. "Foi exigência muito superior a todas as outras medidas que o presidente pediu a qualquer ministério", afirmou.
O ministro evitou adiantar o conteúdo do pacote, mas afirmou que serão medidas de estímulo a investimentos privados e do Estado, além de ações na área de infra-estrutura que têm como objetivo dar estabilidade ao crescimento do país.
Confraternização
Na noite desta quarta-feira, Lula recebeu os 34 ministros para uma confraternização de fim de ano no Palácio da Alvorada --onde fez uma avaliação positiva do primeiro mandato.
Segundo Tarso, Lula comemorou o trabalho realizado nos quatro anos de governo. "É um fechamento de ano e de mandato que passou por vários momentos de instabilidade, passou por dificuldades, teve incompreensões, cometeu erros e acertos, mas na síntese recebe forte reconhecimento da sociedade brasileira no processo eleitoral e nas pesquisas. Isso deu ao nosso encerramento um tom muito positivo", disse o ministro.
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