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21/12/2006
-
19h24
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Em meio às especulações sobre a saída de Gilberto Gil do Ministério da Cultura, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta quinta-feira que ele permanecerá no cargo em seu segundo mandato.
"Gil é uma unanimidade na área da cultura. Fiz ver ao Gil que não tem porque sair. Acho que é bom. O Brasil ganha com isso, a cultura ganha com isso", disse o presidente.
Lula se reuniu com o ministro nesta quinta-feira, quando conversaram sobre a permanência dele no governo. O ministro já havia anunciado que estava cansado e pretendia deixar o ministério, mas Lula pediu para ele continuar no segundo mandato. Nesta quarta-feira, no entanto, o ministro voltou atrás e admitiu a possibilidade de ficar no cargo.
"Ano que vem estaremos juntos. Ano que vem teremos mais", disse ao encerrar discurso em cerimônia no Rio de Janeiro.
Lei do Esporte
No encontro com Lula, Gil pediu que o presidente crie um grupo de trabalho para estudar o projeto de lei de incentivo ao esporte, aprovado nesta quarta-feira pela Câmara dos Deputados.
O projeto criou um mal-estar entre atletas e integrantes da classe artística, uma vez que os deputados rejeitaram emendas do Senado que acabariam com a divisão de recursos entre as áreas de esporte e cultura.
O ministro defende que o grupo tenha representantes dos ministérios da Cultura, Fazenda, Esportes, Casa Civil e Trabalho.
Inicialmente, os esportistas e artistas tinham fechado acordo para que as duas áreas recebessem 4% de renúncia fiscal do Estado, mas com fatias diferentes dentro dos benefícios. A solução encontrada foi incluir a área de esportes no inciso da lei que prevê benefícios de auxílio-alimentação e incentivos fiscais para as empresas.
A cultura, por outro lado, continuaria recebendo os 4% de benefícios distintos aos do setor esportivo, sem o compartilhamento de recursos entre as duas categorias.
Com o fim das emendas na Câmara, os artistas agora temem prejuízos no recebimento de incentivos fiscais, o que motivou Gil a sugerir a criação do grupo de trabalho para discutir o projeto.
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da Folha Online, em Brasília
Em meio às especulações sobre a saída de Gilberto Gil do Ministério da Cultura, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta quinta-feira que ele permanecerá no cargo em seu segundo mandato.
"Gil é uma unanimidade na área da cultura. Fiz ver ao Gil que não tem porque sair. Acho que é bom. O Brasil ganha com isso, a cultura ganha com isso", disse o presidente.
Lula se reuniu com o ministro nesta quinta-feira, quando conversaram sobre a permanência dele no governo. O ministro já havia anunciado que estava cansado e pretendia deixar o ministério, mas Lula pediu para ele continuar no segundo mandato. Nesta quarta-feira, no entanto, o ministro voltou atrás e admitiu a possibilidade de ficar no cargo.
"Ano que vem estaremos juntos. Ano que vem teremos mais", disse ao encerrar discurso em cerimônia no Rio de Janeiro.
Lei do Esporte
No encontro com Lula, Gil pediu que o presidente crie um grupo de trabalho para estudar o projeto de lei de incentivo ao esporte, aprovado nesta quarta-feira pela Câmara dos Deputados.
O projeto criou um mal-estar entre atletas e integrantes da classe artística, uma vez que os deputados rejeitaram emendas do Senado que acabariam com a divisão de recursos entre as áreas de esporte e cultura.
O ministro defende que o grupo tenha representantes dos ministérios da Cultura, Fazenda, Esportes, Casa Civil e Trabalho.
Inicialmente, os esportistas e artistas tinham fechado acordo para que as duas áreas recebessem 4% de renúncia fiscal do Estado, mas com fatias diferentes dentro dos benefícios. A solução encontrada foi incluir a área de esportes no inciso da lei que prevê benefícios de auxílio-alimentação e incentivos fiscais para as empresas.
A cultura, por outro lado, continuaria recebendo os 4% de benefícios distintos aos do setor esportivo, sem o compartilhamento de recursos entre as duas categorias.
Com o fim das emendas na Câmara, os artistas agora temem prejuízos no recebimento de incentivos fiscais, o que motivou Gil a sugerir a criação do grupo de trabalho para discutir o projeto.
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