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21/12/2006
-
15h19
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
A festa de posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 1º de janeiro vai custar cerca de R$ 1 milhão aos cofres públicos.
Segundo o assessor especial da Presidência da República, César Alvarez, os gastos incluem a contratação de empresa para instalar grades na Esplanada dos Ministérios --onde Lula desfilará em carro aberto-- e outras despesas, como a instalação de um palco para shows.
A orientação do presidente, de acordo com Alvarez, é a realização de uma cerimônia modesta e sóbria, com a redução no número de convidados --cerca de 1.500 que ficarão do lado de fora do Palácio do Planalto, próximo ao parlatório onde Lula irá discursar. Entre os convidados, estão autoridades dos Poderes Legislativo e Judiciário, familiares e beneficiários de programas sociais do governo.
Ao contrário de 2003, não está prevista a posse coletiva de ministros no dia 1º, uma vez que o presidente não concluiu as mudanças nos ministérios para o seu segundo mandato. "O mandato dos ministros é derivado da condição de presidente. Como ele não perdeu essa condição, vai continuar presidente, tudo indica que chegaremos ao dia 31 sem a totalidade da definição dos ministérios. Mas esse ainda é um tema em aberto", disse Alvarez.
Cerimônia
A festa de posse terá início às 15h45 do dia 1º de janeiro, quando Lula sai da Catedral de Brasília em carro aberto e desfila pela Esplanada acompanhado da primeira-dama, Marisa Letícia, do vice-presidente, José Alencar, e de sua mulher, Mariza Gomes.
Depois do desfile, Lula chegará ao Congresso Nacional às 16h, onde será oficialmente empossado presidente. Ele discursará aos parlamentares e, em seguida, irá para o Palácio do Planalto.
Já com a faixa presidencial no peito, Lula subirá a rampa do Palácio e se dirigirá ao parlatório, onde discursará para os convidados e o público presente na Praça dos Três Poderes. Como não haverá transição no poder, o próprio Lula colocará a faixa presidencial em seu peito. "A cerimônia da faixa simboliza a saída de um governante e a chegada de outro. Mas este ano desapareceu esse ato de um passar a faixa para o outro", explicou Alvarez.
Após o discurso do presidente, terá início na Praça dos Três Poderes um ato cultural com a apresentação de uma série de atrações musicais --entre eles, a banda Olodum, a dupla Zé Mulato e Cassiano, o cantor Geraldo Azevedo e a bateria da Mangueira.
Os artistas não cobraram cachê para participar do evento.
Convidados
Ao contrário de posses anteriores, desta vez chefes de Estado de outros países não serão convidados para a cerimônia. O motivo, segundo Alvarez, é a data da posse (um dia depois da festa de Ano Novo), aliado ao fato de que será o segundo mandato do presidente. Os estrangeiros serão representados pelo corpo diplomático sediado em Brasília, que participará da cerimônia de posse no Congresso Nacional.
Alvarez negou que o governo federal tenha montado um plano especial para fluir o tráfego aéreo no país no dia da posse para evitar que convidados do presidente não cheguem a Brasília. "Não temos, por causa da posse, nenhuma ação prevista. Jamais haverá discriminação positiva para convidados do presidente", afirmou.
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Festa da segunda posse de Lula vai custar R$ 1 milhão
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da Folha Online, em Brasília
A festa de posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 1º de janeiro vai custar cerca de R$ 1 milhão aos cofres públicos.
Segundo o assessor especial da Presidência da República, César Alvarez, os gastos incluem a contratação de empresa para instalar grades na Esplanada dos Ministérios --onde Lula desfilará em carro aberto-- e outras despesas, como a instalação de um palco para shows.
A orientação do presidente, de acordo com Alvarez, é a realização de uma cerimônia modesta e sóbria, com a redução no número de convidados --cerca de 1.500 que ficarão do lado de fora do Palácio do Planalto, próximo ao parlatório onde Lula irá discursar. Entre os convidados, estão autoridades dos Poderes Legislativo e Judiciário, familiares e beneficiários de programas sociais do governo.
Ao contrário de 2003, não está prevista a posse coletiva de ministros no dia 1º, uma vez que o presidente não concluiu as mudanças nos ministérios para o seu segundo mandato. "O mandato dos ministros é derivado da condição de presidente. Como ele não perdeu essa condição, vai continuar presidente, tudo indica que chegaremos ao dia 31 sem a totalidade da definição dos ministérios. Mas esse ainda é um tema em aberto", disse Alvarez.
Cerimônia
A festa de posse terá início às 15h45 do dia 1º de janeiro, quando Lula sai da Catedral de Brasília em carro aberto e desfila pela Esplanada acompanhado da primeira-dama, Marisa Letícia, do vice-presidente, José Alencar, e de sua mulher, Mariza Gomes.
Depois do desfile, Lula chegará ao Congresso Nacional às 16h, onde será oficialmente empossado presidente. Ele discursará aos parlamentares e, em seguida, irá para o Palácio do Planalto.
Já com a faixa presidencial no peito, Lula subirá a rampa do Palácio e se dirigirá ao parlatório, onde discursará para os convidados e o público presente na Praça dos Três Poderes. Como não haverá transição no poder, o próprio Lula colocará a faixa presidencial em seu peito. "A cerimônia da faixa simboliza a saída de um governante e a chegada de outro. Mas este ano desapareceu esse ato de um passar a faixa para o outro", explicou Alvarez.
Após o discurso do presidente, terá início na Praça dos Três Poderes um ato cultural com a apresentação de uma série de atrações musicais --entre eles, a banda Olodum, a dupla Zé Mulato e Cassiano, o cantor Geraldo Azevedo e a bateria da Mangueira.
Os artistas não cobraram cachê para participar do evento.
Convidados
Ao contrário de posses anteriores, desta vez chefes de Estado de outros países não serão convidados para a cerimônia. O motivo, segundo Alvarez, é a data da posse (um dia depois da festa de Ano Novo), aliado ao fato de que será o segundo mandato do presidente. Os estrangeiros serão representados pelo corpo diplomático sediado em Brasília, que participará da cerimônia de posse no Congresso Nacional.
Alvarez negou que o governo federal tenha montado um plano especial para fluir o tráfego aéreo no país no dia da posse para evitar que convidados do presidente não cheguem a Brasília. "Não temos, por causa da posse, nenhuma ação prevista. Jamais haverá discriminação positiva para convidados do presidente", afirmou.
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