Publicidade
Publicidade
28/12/2006
-
19h07
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) disse hoje que o governo aposta no "bom senso" dos deputados Aldo Rebelo (PC do B-SP) e Arlindo Chinaglia (PT-SP) para que cheguem a um acordo na disputa pela Presidência da Câmara.
O comentário foi feito horas depois de Aldo ter afirmado a interlocutores que não vai desistir da eleição mesmo que tenha que enfrentar Chinaglia no plenário.
O ministro disse que considerou a postura de Aldo de dizer que não vai renunciar como uma jogada política. "No tabuleiro do xadrez político as pessoas tem determinados cálculos e ele deve apostar que isso fortalece a sua candidatura", disse.
Tarso afirmou ainda que PC do B e PSB não podem "cometer o desatino de chegar com duas candidaturas" em fevereiro, quando será definido o novo presidente da Casa. Os dois partidos da base estão fechados com Aldo, que tem ainda o apoio de legendas da oposição como PFL e PSDB.
Maturidade
O ministro cobrou maturidade da base ao citar o episódio que levou a eleição de Severino Cavalcanti (PP-PE) para o comando da Casa. "Os dois têm maturidade suficiente para chegar no momento adequado e unificar. Se as pessoas não aprenderam a lição é porque não tem maturidade para enfrentar o processo político democrático", disse.
Ele garantiu que a base terá apenas um candidato na disputa e insinuou que o governo pode interferir para buscar o consenso.
"Não há urgência. O presidente da Câmara só vai ser eleito em fevereiro, mas seguramente com as negociações e discussão [do governo] com os partidos, as mediações que vamos fazer, esta questão vai estar resolvida", disse.
A Folha Online apurou que uma das hipóteses é o presidente convidar o candidato com menos força para um ministério.
Leia mais
Presidente reúne artistas para discutir Lei do Esporte
Telões serão o maior gasto do Planalto com a posse
Justiça arquiva ação penal contra Maluf
Prazo para justificar ausência no 2º turno termina hoje
Livro de Leôncio Martins Rodrigues analisa perfil da Câmara dos Deputados
Livro "Políticos do Brasil" mostra evolução do patrimônio dos deputados
Especial
Leia a cobertura completa sobre a preparação do segundo mandato de Lula
Tarso cobra "bom senso" de Aldo e Chinaglia na disputa pela Câmara
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
O ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) disse hoje que o governo aposta no "bom senso" dos deputados Aldo Rebelo (PC do B-SP) e Arlindo Chinaglia (PT-SP) para que cheguem a um acordo na disputa pela Presidência da Câmara.
O comentário foi feito horas depois de Aldo ter afirmado a interlocutores que não vai desistir da eleição mesmo que tenha que enfrentar Chinaglia no plenário.
O ministro disse que considerou a postura de Aldo de dizer que não vai renunciar como uma jogada política. "No tabuleiro do xadrez político as pessoas tem determinados cálculos e ele deve apostar que isso fortalece a sua candidatura", disse.
Tarso afirmou ainda que PC do B e PSB não podem "cometer o desatino de chegar com duas candidaturas" em fevereiro, quando será definido o novo presidente da Casa. Os dois partidos da base estão fechados com Aldo, que tem ainda o apoio de legendas da oposição como PFL e PSDB.
Maturidade
O ministro cobrou maturidade da base ao citar o episódio que levou a eleição de Severino Cavalcanti (PP-PE) para o comando da Casa. "Os dois têm maturidade suficiente para chegar no momento adequado e unificar. Se as pessoas não aprenderam a lição é porque não tem maturidade para enfrentar o processo político democrático", disse.
Ele garantiu que a base terá apenas um candidato na disputa e insinuou que o governo pode interferir para buscar o consenso.
"Não há urgência. O presidente da Câmara só vai ser eleito em fevereiro, mas seguramente com as negociações e discussão [do governo] com os partidos, as mediações que vamos fazer, esta questão vai estar resolvida", disse.
A Folha Online apurou que uma das hipóteses é o presidente convidar o candidato com menos força para um ministério.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice