Publicidade
Publicidade
28/12/2006
-
21h05
da Folha Online
O presidente do PSDB, o senador Tasso Jereissatti (CE), protestou contra o relatório final da Polícia Federal sobre o escândalo do dossiê, que resultou no indiciamento do senador Aloizio Mercadante (PT-SP), mas poupou os chamados "aloprados", petistas envolvidos na tentativa de compra de documentos contra políticos tucanos.
"Após três meses de investigação, a Polícia Federal, instituição das mais respeitadas, composta por profissionais competentes e dotada dos mais modernos métodos de investigação, surpreendentemente concluiu pelo indiciamento de personagens laterais ao episódio", afirma o senador, em nota oficial de seu partido.
O tucano reclama que a PF, que pediu a prorrogação do inquérito, não apresentou respostas para questões como os reais interessados pelo teor dos documentos ou o nível de autonomia dos "aloprados".
No dia 15 de setembro, a PF deteve Gedimar Passos e Valdebran Padilha com um R$ 1,75 milhão em dinheiro vivo e documentos que supostamente incriminariam políticos tucanos com a máfia dos sanguessugas. Posteriormente, vários petistas começaram a ser implicados no escândalo, pessoas que mais tarde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou de "aloprados".
Para Jereissatti, a PF optou por centrar a investigação no diretório paulista do PT e ignorou "solenemente as evidentes relações dos portadores do dinheiro com figuras proeminentes do Partido dos Trabalhadores, da sua direção nacional, da campanha presidencial do candidato Lula e do próprio Palácio do Planalto".
O parlamentar também reclama que, apesar dos recursos à disposição da PF, "não se tenha conseguido ir além de uma casa de câmbio, inexplicavelmente ali encerrando a busca pelo caminho do dinheiro".
"Nem mesmo a quem pertence e qual a origem de toda aquela fortuna foi dado conhecer aos brasileiros", diz o senador.
Para o tucano, se o inquérito encerrar nesse estágio, "estará evidenciada a parcialidade das investigações".
Leia mais
Presidente reúne artistas para discutir Lei do Esporte
Telões serão o maior gasto do Planalto com a posse
Justiça arquiva ação penal contra Maluf
Livro de Leôncio Martins Rodrigues analisa perfil da Câmara dos Deputados
Livro "Políticos do Brasil" mostra evolução do patrimônio dos deputados
Especial
Leia a cobertura completa sobre a máfia dos sanguessugas
Leia o que já foi publicado sobre o escândalo do dossiê
PSDB critica investigação da Polícia Federal sobre dossiegate
Publicidade
O presidente do PSDB, o senador Tasso Jereissatti (CE), protestou contra o relatório final da Polícia Federal sobre o escândalo do dossiê, que resultou no indiciamento do senador Aloizio Mercadante (PT-SP), mas poupou os chamados "aloprados", petistas envolvidos na tentativa de compra de documentos contra políticos tucanos.
"Após três meses de investigação, a Polícia Federal, instituição das mais respeitadas, composta por profissionais competentes e dotada dos mais modernos métodos de investigação, surpreendentemente concluiu pelo indiciamento de personagens laterais ao episódio", afirma o senador, em nota oficial de seu partido.
O tucano reclama que a PF, que pediu a prorrogação do inquérito, não apresentou respostas para questões como os reais interessados pelo teor dos documentos ou o nível de autonomia dos "aloprados".
No dia 15 de setembro, a PF deteve Gedimar Passos e Valdebran Padilha com um R$ 1,75 milhão em dinheiro vivo e documentos que supostamente incriminariam políticos tucanos com a máfia dos sanguessugas. Posteriormente, vários petistas começaram a ser implicados no escândalo, pessoas que mais tarde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou de "aloprados".
Para Jereissatti, a PF optou por centrar a investigação no diretório paulista do PT e ignorou "solenemente as evidentes relações dos portadores do dinheiro com figuras proeminentes do Partido dos Trabalhadores, da sua direção nacional, da campanha presidencial do candidato Lula e do próprio Palácio do Planalto".
O parlamentar também reclama que, apesar dos recursos à disposição da PF, "não se tenha conseguido ir além de uma casa de câmbio, inexplicavelmente ali encerrando a busca pelo caminho do dinheiro".
"Nem mesmo a quem pertence e qual a origem de toda aquela fortuna foi dado conhecer aos brasileiros", diz o senador.
Para o tucano, se o inquérito encerrar nesse estágio, "estará evidenciada a parcialidade das investigações".
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice