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05/01/2007
-
22h02
PAULO PEIXOTO
da Agência Folha, em Belo Horizonte
Aliado do governador Aécio Neves (PSDB-MG), o nome de Itamar Franco (sem partido) --presidente da República de 1992 a 94 e governador de Minas de 1999 a 2002-- está sendo cogitado para ocupar um cargo em um órgão mineiro. Os rumores são que ele poderia assumir a presidência do BDMG, o banco de desenvolvimento estadual.
Há dois dias, Itamar e Aécio se encontraram, mas nem itamaristas nem o governo comentaram o encontro. No governo, a avaliação feita à Folha é que essa é uma situação ainda "confusa".
Derrotado na convenção do PMDB em junho, Itamar não conseguiu sair candidato ao Senado. Saiu vitorioso na convenção o ex-governador Newton Cardoso. A derrota de Itamar foi também de Aécio, que não terá no Congresso, articulando a seu favor, alguém com a autoridade de um ex-presidente que é um dos maiores incentivadores da candidatura presidencial do tucano em 2010.
O impacto dessa derrota foi registrado publicamente por Aécio no dia seguinte à sua reeleição, quando atacou o PT por ter apoiado Newton. Ele disse que "o PT de Minas subestimou a capacidade dos mineiros de compreender a política ao fazer alianças absolutamente oportunistas". E considerou a vitória eleitoral de Eliseu Resende (PFL) sobre Newton "um ato de desagravo a Itamar".
Apesar da afinação política, Aécio nunca cogitou ter Itamar atuando como seu auxiliar. Sobre nomeações para os escalões inferiores e para os órgãos tidos como de primeira linha, o tucano apenas disse na última terça que fará as escolhas com "cautela" em até dois meses e que os critérios serão o "altíssimo nível e a grande respeitabilidade". Antes, ele sairá de férias por dez dias, a partir de quarta.
Desde 2003, dois ex-ministros de Itamar integram o governo. Djalma Morais preside a Cemig, a estatal de energia elétrica, e Henrique Hargreaves chefia o escritório de representação política em Brasília.
Morais e Hargreaves (que se licenciou recentemente do cargo para coordenar a campanha presidencial do tucano Geraldo Alckmin em Minas) deverão permanecer no governo.
Outros dois nomes do grupo itamarista podem também ser contemplados. O peemedebista Marcello Siqueira (PMDB), que não se reelegeu para a Câmara, pode ocupar uma diretoria na Copasa, a estatal de saneamento já foi presidida por ele. E José Pedro Rodrigues estaria de saída da presidência de Furnas Centrais Elétricas --ele foi secretário da Casa Civil de Itamar em Minas e presidiu o BDMG.
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Itamar é cogitado para ocupar cargo na gestão Aécio
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da Agência Folha, em Belo Horizonte
Aliado do governador Aécio Neves (PSDB-MG), o nome de Itamar Franco (sem partido) --presidente da República de 1992 a 94 e governador de Minas de 1999 a 2002-- está sendo cogitado para ocupar um cargo em um órgão mineiro. Os rumores são que ele poderia assumir a presidência do BDMG, o banco de desenvolvimento estadual.
Há dois dias, Itamar e Aécio se encontraram, mas nem itamaristas nem o governo comentaram o encontro. No governo, a avaliação feita à Folha é que essa é uma situação ainda "confusa".
Derrotado na convenção do PMDB em junho, Itamar não conseguiu sair candidato ao Senado. Saiu vitorioso na convenção o ex-governador Newton Cardoso. A derrota de Itamar foi também de Aécio, que não terá no Congresso, articulando a seu favor, alguém com a autoridade de um ex-presidente que é um dos maiores incentivadores da candidatura presidencial do tucano em 2010.
O impacto dessa derrota foi registrado publicamente por Aécio no dia seguinte à sua reeleição, quando atacou o PT por ter apoiado Newton. Ele disse que "o PT de Minas subestimou a capacidade dos mineiros de compreender a política ao fazer alianças absolutamente oportunistas". E considerou a vitória eleitoral de Eliseu Resende (PFL) sobre Newton "um ato de desagravo a Itamar".
Apesar da afinação política, Aécio nunca cogitou ter Itamar atuando como seu auxiliar. Sobre nomeações para os escalões inferiores e para os órgãos tidos como de primeira linha, o tucano apenas disse na última terça que fará as escolhas com "cautela" em até dois meses e que os critérios serão o "altíssimo nível e a grande respeitabilidade". Antes, ele sairá de férias por dez dias, a partir de quarta.
Desde 2003, dois ex-ministros de Itamar integram o governo. Djalma Morais preside a Cemig, a estatal de energia elétrica, e Henrique Hargreaves chefia o escritório de representação política em Brasília.
Morais e Hargreaves (que se licenciou recentemente do cargo para coordenar a campanha presidencial do tucano Geraldo Alckmin em Minas) deverão permanecer no governo.
Outros dois nomes do grupo itamarista podem também ser contemplados. O peemedebista Marcello Siqueira (PMDB), que não se reelegeu para a Câmara, pode ocupar uma diretoria na Copasa, a estatal de saneamento já foi presidida por ele. E José Pedro Rodrigues estaria de saída da presidência de Furnas Centrais Elétricas --ele foi secretário da Casa Civil de Itamar em Minas e presidiu o BDMG.
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