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06/01/2007
-
10h26
PEDRO SOARES
da Folha de S.Paulo, no Rio
A Petrobras anunciou ontem o lançamento de edital de concorrência pública para contratação de três agências de publicidade pelo prazo de dois anos, prorrogáveis por igual período.
Neste ano, o valor da verba publicitária da companhia é de R$ 250 milhões, a ser rateado pelas empresas escolhidas.
O contrato com a Petrobras é o mais cobiçado de todas as contas de publicidade vinculadas ao governo federal. A expectativa da empresa é anunciar o nome das novas agências de publicidade em março.
Atualmente, a estatal é atendida pelas agências Quê, F-Nazca e Duda Mendonça, selecionadas em licitação concluída em 5 de dezembro de 2003.
Inicialmente com prazo de dois anos, o contrato foi prorrogado por mais um ano, em dezembro de 2005. Sofreu depois um novo aditamento em dezembro deste ano e permanece válido até março próximo.
Na época da prorrogação, Duda Mendonça, marqueteiro da campanha de Lula em 2002, já estava sob investigação da CPI dos Correios.
Pelas regras da licitação, cada agência têm de ser responsável por no mínimo 25% do total da verba publicitária. Dados da Petrobras obtidos pela Folha mostram que a Quê foi a que mais recebeu recursos na vigência do atual contrato: foram R$ 266 milhões de 5 de dezembro de 2003 até o final de 2006 (39,4% do total). A Duda Mendonça ficou com R$ 225,2 milhões (33,3%). A F-Nazca levou R$ 184,8 milhões (27,3%).
Os valores destinados a cada agência incluem os pagamentos feitos aos diversos veículos de comunicação referentes à compra de espaço publicitário.
A modalidade de licitação escolhida pela Petrobras é a de melhor proposta técnica. Vencerão as três empresas que apresentarem o melhor plano de comunicação, independentemente do preço ofertado. A escolha será feita por uma comissão composta apenas por funcionários da estatal.
A comissão analisará o plano de comunicação das agências sem conhecer o proponente. Só depois os julgadores abrirão o envelope no qual as agências demostram sua capacidade técnica. Só as três selecionadas terão suas propostas de preço abertas. Segundo a Petrobras, as mudanças visam "dar mais transparência" ao processo.
A F-Nazca informou que irá disputar a nova licitação. A Quê e a Duda Mendonça não atenderam a reportagem até a conclusão desta edição.
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Petrobras lança edital para dividir publicidade
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da Folha de S.Paulo, no Rio
A Petrobras anunciou ontem o lançamento de edital de concorrência pública para contratação de três agências de publicidade pelo prazo de dois anos, prorrogáveis por igual período.
Neste ano, o valor da verba publicitária da companhia é de R$ 250 milhões, a ser rateado pelas empresas escolhidas.
O contrato com a Petrobras é o mais cobiçado de todas as contas de publicidade vinculadas ao governo federal. A expectativa da empresa é anunciar o nome das novas agências de publicidade em março.
Atualmente, a estatal é atendida pelas agências Quê, F-Nazca e Duda Mendonça, selecionadas em licitação concluída em 5 de dezembro de 2003.
Inicialmente com prazo de dois anos, o contrato foi prorrogado por mais um ano, em dezembro de 2005. Sofreu depois um novo aditamento em dezembro deste ano e permanece válido até março próximo.
Na época da prorrogação, Duda Mendonça, marqueteiro da campanha de Lula em 2002, já estava sob investigação da CPI dos Correios.
Pelas regras da licitação, cada agência têm de ser responsável por no mínimo 25% do total da verba publicitária. Dados da Petrobras obtidos pela Folha mostram que a Quê foi a que mais recebeu recursos na vigência do atual contrato: foram R$ 266 milhões de 5 de dezembro de 2003 até o final de 2006 (39,4% do total). A Duda Mendonça ficou com R$ 225,2 milhões (33,3%). A F-Nazca levou R$ 184,8 milhões (27,3%).
Os valores destinados a cada agência incluem os pagamentos feitos aos diversos veículos de comunicação referentes à compra de espaço publicitário.
A modalidade de licitação escolhida pela Petrobras é a de melhor proposta técnica. Vencerão as três empresas que apresentarem o melhor plano de comunicação, independentemente do preço ofertado. A escolha será feita por uma comissão composta apenas por funcionários da estatal.
A comissão analisará o plano de comunicação das agências sem conhecer o proponente. Só depois os julgadores abrirão o envelope no qual as agências demostram sua capacidade técnica. Só as três selecionadas terão suas propostas de preço abertas. Segundo a Petrobras, as mudanças visam "dar mais transparência" ao processo.
A F-Nazca informou que irá disputar a nova licitação. A Quê e a Duda Mendonça não atenderam a reportagem até a conclusão desta edição.
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