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09/01/2007
-
17h40
da Folha Online
Os fundadores da Igreja Renascer em Cristo são acusados pelo Ministério Público de São Paulo de cometer os crimes de lavagem de dinheiro, estelionato e falsidade ideológica. Essas acusações já renderam um pedido de prisão preventiva, o bloqueio de bens e a quebra do sigilo bancário dos fundadores da igreja: Estevam Hernandes Filho e Sônia Haddad Moraes Hernandes.
Foragidos desde o final de novembro de 2006, os dois conseguiram uma liminar revogando o pedido de prisão preventiva no final de dezembro. Por conta da liminar, conseguiram embarcar para os Estados Unidos nesta segunda-feira, mas foram presos por declarar falsamente que não carregavam mais de US$ 10 mil --quando portavam US$ 56 mil.
Em outubro, o Ministério Público havia apresentado denúncia à Justiça contra Estevam Filho, Sonia Hernandes e o bispo primaz Jorge Luiz Bruno, que supostamente montaram uma igreja "laranja", chamada Internacional Renovação Evangélica, para livrar a Renascer de processos.
Segundo levantamento do Ministério, a igreja e as empresas relacionadas ao grupo religioso responderiam por mais de 100 processos --a maioria trabalhista-- nas Justiças de São Paulo e Brasília. Por conta dessas acusações, o órgão chegou a pedir o fechamento dos mais 1.500 templos da igreja.
Outra denúncia, feita em setembro do mesmo ano, acusou o casal de fundadores por estelionato, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Na acusação, o Ministério afirma que o dinheiro arrecadado na coleta dos "dízimos" dos fiéis seria usado para pagar funcionários de empresas dos Hernandes.
Por conta dessa denúncia, a 1º Vara Criminal de São Paulo determinou o bloqueio dos bens e contas bancárias dos fundadores e das empresas do grupo religioso, em que circularam cerca de R$ 46 milhões entre os anos de 2000 e 2003, de acordo com informações do Ministério Público.
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Os fundadores da Igreja Renascer em Cristo são acusados pelo Ministério Público de São Paulo de cometer os crimes de lavagem de dinheiro, estelionato e falsidade ideológica. Essas acusações já renderam um pedido de prisão preventiva, o bloqueio de bens e a quebra do sigilo bancário dos fundadores da igreja: Estevam Hernandes Filho e Sônia Haddad Moraes Hernandes.
Foragidos desde o final de novembro de 2006, os dois conseguiram uma liminar revogando o pedido de prisão preventiva no final de dezembro. Por conta da liminar, conseguiram embarcar para os Estados Unidos nesta segunda-feira, mas foram presos por declarar falsamente que não carregavam mais de US$ 10 mil --quando portavam US$ 56 mil.
Em outubro, o Ministério Público havia apresentado denúncia à Justiça contra Estevam Filho, Sonia Hernandes e o bispo primaz Jorge Luiz Bruno, que supostamente montaram uma igreja "laranja", chamada Internacional Renovação Evangélica, para livrar a Renascer de processos.
Segundo levantamento do Ministério, a igreja e as empresas relacionadas ao grupo religioso responderiam por mais de 100 processos --a maioria trabalhista-- nas Justiças de São Paulo e Brasília. Por conta dessas acusações, o órgão chegou a pedir o fechamento dos mais 1.500 templos da igreja.
Outra denúncia, feita em setembro do mesmo ano, acusou o casal de fundadores por estelionato, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Na acusação, o Ministério afirma que o dinheiro arrecadado na coleta dos "dízimos" dos fiéis seria usado para pagar funcionários de empresas dos Hernandes.
Por conta dessa denúncia, a 1º Vara Criminal de São Paulo determinou o bloqueio dos bens e contas bancárias dos fundadores e das empresas do grupo religioso, em que circularam cerca de R$ 46 milhões entre os anos de 2000 e 2003, de acordo com informações do Ministério Público.
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