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09/01/2007
-
19h02
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
A decisão do PMDB de apoiar a candidatura do deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) à presidência da Câmara teve como principal motivação a expectativa de poder. Interlocutores do partido disseram que pesou na decisão do partido a proposta do PT de fazer um revezamento com o partido no comando da Casa, o que, em tese, garantirá ao PMDB a presidência da Casa no biênio 2009-2010.
Dirigentes do PMDB não escondem que têm dúvidas se o PT irá cumprir o acordo daqui a dois anos, mas diante do atual cenário, o partido preferiu apostar. "Daqui a dois anos a gente confere", disse o deputado Jader Barbalho (PMDB-PA).
Além disso, os dois ministeriáveis do PMDB --os deputados Eunício Oliveira (CE) e Geddel Vieira Lima (BA)-- desistiram de entrar na disputa pelo comando da Câmara para não perderem a chance de indicação para uma vaga no primeiro escalão.
Indicação de Lula
A Folha Online apurou com peemedebistas que estiveram na reunião do partido --que definiu pelo apoio a Chinaglia --que o partido também decidiu se antecipar a uma possível indicação de voto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Agora, se Lula quiser que Chinaglia recue da candidatura, o preço que o PMDB apresentará para apoiar outro nome será mais alto. Segundo um peemedebista, se alguém tem que tirar o Chinaglia da disputa agora é o presidente Lula e não mais o PMDB.
Outra avaliação é que o presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), que tenta a reeleição, demorou muito para anunciar sua candidatura.
Na avaliação do PMDB, Aldo ficou aguardando ter seu nome lançado pelo presidente Lula, o que acabou não se concretizando, e enfraqueceu sua candidatura frente ao PMDB.
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PMDB escolheu apoiar Chinaglia por perspectiva de poder em 2009-2010
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da Folha Online, em Brasília
A decisão do PMDB de apoiar a candidatura do deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) à presidência da Câmara teve como principal motivação a expectativa de poder. Interlocutores do partido disseram que pesou na decisão do partido a proposta do PT de fazer um revezamento com o partido no comando da Casa, o que, em tese, garantirá ao PMDB a presidência da Casa no biênio 2009-2010.
Dirigentes do PMDB não escondem que têm dúvidas se o PT irá cumprir o acordo daqui a dois anos, mas diante do atual cenário, o partido preferiu apostar. "Daqui a dois anos a gente confere", disse o deputado Jader Barbalho (PMDB-PA).
Além disso, os dois ministeriáveis do PMDB --os deputados Eunício Oliveira (CE) e Geddel Vieira Lima (BA)-- desistiram de entrar na disputa pelo comando da Câmara para não perderem a chance de indicação para uma vaga no primeiro escalão.
Indicação de Lula
A Folha Online apurou com peemedebistas que estiveram na reunião do partido --que definiu pelo apoio a Chinaglia --que o partido também decidiu se antecipar a uma possível indicação de voto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Agora, se Lula quiser que Chinaglia recue da candidatura, o preço que o PMDB apresentará para apoiar outro nome será mais alto. Segundo um peemedebista, se alguém tem que tirar o Chinaglia da disputa agora é o presidente Lula e não mais o PMDB.
Outra avaliação é que o presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), que tenta a reeleição, demorou muito para anunciar sua candidatura.
Na avaliação do PMDB, Aldo ficou aguardando ter seu nome lançado pelo presidente Lula, o que acabou não se concretizando, e enfraqueceu sua candidatura frente ao PMDB.
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