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09/01/2007
-
19h37
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
A decisão do PMDB de apoiar a candidatura do petista Arlindo Chinaglia à presidência da Câmara foi condicionada ao compromisso do PT de apoiar um nome peemedebista na próxima disputa à presidência da Casa Legislativa, daqui a dois anos. Segundo Temer, o partido tomou a decisão pró-Chinaglia certo de que "no segundo biênio a proposta é apoiar o PMDB".
Temer disse que o PMDB aderiu à candidatura do petista numa decisão política, já que tradicionalmente a legenda teria direito a indicar o novo presidente da Câmara por ter conseguido eleger a maior bancada para a próxima legislatura --com 90 deputados.
"A bancada por sua significativa maioria optou por acolher a proposta feita pelo PT que reconhece o direito do PMDB de ocupar a posição, mas em face da proposta optou por um acordo político", afirmou Temer.
Em carta enviada a Temer por Marco Aurélio Garcia, ex-presidente do PT, os petistas assumiram o compromisso de apoiar o PMDB na próxima disputa pelo comando da Câmara se os peemedebistas agora aderissem à candidatura de Chinaglia. O deputado Ricardo Berzoini (SP), que retornou à presidência do PT na semana passada, encaminhou nesta terça-feira uma nova carta a Temer reafirmando o compromisso do partido com o revezamento de poder na presidência da Casa.
Além de garantir o apoio do PT nas próximas eleições na Câmara, o PMDB também decidiu apoiar Chinaglia para viabilizar a reeleição de Renan Calheiros (PMDB-AL) na presidência do Senado. Os peemedebistas reconhecem que, dificilmente, o partido conseguiria eleger os presidentes das duas Casas Legislativas caso decidisse lançar candidato próprio para a presidência da Câmara.
O PMDB resistiu aos apelos do grupo dos cerca de 30 deputados que defendem um nome do PMDB na disputa. Nesta manhã, Temer ouviu o pedido dos deputados Raul Jungmann (PPS-PE) e Luiza Erundina (PSB-SP) em favor da candidatura própria peemedebista, que acabou derrotada dentro do partido. "Eles agora devem divulgar a carta de intenções que elaboraram e procurar os candidatos para apresentar suas sugestões", sugeriu Temer.
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da Folha Online, em Brasília
A decisão do PMDB de apoiar a candidatura do petista Arlindo Chinaglia à presidência da Câmara foi condicionada ao compromisso do PT de apoiar um nome peemedebista na próxima disputa à presidência da Casa Legislativa, daqui a dois anos. Segundo Temer, o partido tomou a decisão pró-Chinaglia certo de que "no segundo biênio a proposta é apoiar o PMDB".
Temer disse que o PMDB aderiu à candidatura do petista numa decisão política, já que tradicionalmente a legenda teria direito a indicar o novo presidente da Câmara por ter conseguido eleger a maior bancada para a próxima legislatura --com 90 deputados.
"A bancada por sua significativa maioria optou por acolher a proposta feita pelo PT que reconhece o direito do PMDB de ocupar a posição, mas em face da proposta optou por um acordo político", afirmou Temer.
Em carta enviada a Temer por Marco Aurélio Garcia, ex-presidente do PT, os petistas assumiram o compromisso de apoiar o PMDB na próxima disputa pelo comando da Câmara se os peemedebistas agora aderissem à candidatura de Chinaglia. O deputado Ricardo Berzoini (SP), que retornou à presidência do PT na semana passada, encaminhou nesta terça-feira uma nova carta a Temer reafirmando o compromisso do partido com o revezamento de poder na presidência da Casa.
Além de garantir o apoio do PT nas próximas eleições na Câmara, o PMDB também decidiu apoiar Chinaglia para viabilizar a reeleição de Renan Calheiros (PMDB-AL) na presidência do Senado. Os peemedebistas reconhecem que, dificilmente, o partido conseguiria eleger os presidentes das duas Casas Legislativas caso decidisse lançar candidato próprio para a presidência da Câmara.
O PMDB resistiu aos apelos do grupo dos cerca de 30 deputados que defendem um nome do PMDB na disputa. Nesta manhã, Temer ouviu o pedido dos deputados Raul Jungmann (PPS-PE) e Luiza Erundina (PSB-SP) em favor da candidatura própria peemedebista, que acabou derrotada dentro do partido. "Eles agora devem divulgar a carta de intenções que elaboraram e procurar os candidatos para apresentar suas sugestões", sugeriu Temer.
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