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09/01/2007
-
11h15
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Na tentativa de conseguir o apoio do PMDB à candidatura do deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP) para a presidência da Câmara, os presidentes do PSB e do PC do B enviaram ao presidente do partido, Michel Temer (SP), carta pedindo o apoio da legenda ao atual presidente da Casa Legislativa. Na carta, Renato Rabelo (presidente do PC do B) e Roberto Amaral (presidente do PSB) reconhecem o direito de o PMDB indicar candidato à presidência da Câmara, uma vez que o partido reúne a maior bancada eleita. Mas sugerem que, se os peemebistas decidirem apoiar uma candidatura fora do partido, apóiem o nome de Aldo.
"Reconhecemos e reafirmamos o direito de o PMDB, como maior bancada, indicar um de seus membros para presidente da Casa. Mas se, porventura, entender o PMDB que sua prerrogativa será mais bem exercida por meio de apoio a um candidato saído das fileiras de outra legenda, oferecemos para análise o nome do deputado Aldo Rebelo", afirma a carta.
Os aliados de Aldo seguiram a mesma estratégia já adotada pelo PT, que apóia a candidatura de Arlindo Chinaglia (PT-SP). Os petistas também enviaram carta ao presidente do PMDB pedindo o apoio da legenda na disputa. Por reunirem a maior bancada, os votos de peemedebistas serão decisivos no dia da eleição, o que motivou Aldo e Chinaglia a procurarem o partido.
O PT foi mais explícito ao propor um rodízio com o PMDB ao se comprometer que, se Chinaglia for eleito, apoiará um nome do partido na próxima eleição para presidente da Câmara daqui a dois anos.
O PC do B e o PSB não chegaram a sugerir explicitamente o rodízio da cadeira ao PMDB. Rabelo e Amaral afirmaram apenas, na carta, que a aliança com o PMDB "é a continuidade lógica de uma história que vem de longe e que certamente seguirá".
Os dois presidentes dos partidos defendem Aldo com o argumento de que o atual presidente da Câmara tem se destacado "pela defesa da participação ativa e altiva do PMDB em todos os movimentos, alianças e governos que possam trazer progresso".
Segundo Rabelo e Amaral, Aldo travou na presidência da Câmara uma "batalha" pelo reconhecimento do PMDB como membro de "primeiríssima linha" na coalizão política proposta pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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Aliados de Aldo pedem apoio do PMDB para presidência da Câmara
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da Folha Online, em Brasília
Na tentativa de conseguir o apoio do PMDB à candidatura do deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP) para a presidência da Câmara, os presidentes do PSB e do PC do B enviaram ao presidente do partido, Michel Temer (SP), carta pedindo o apoio da legenda ao atual presidente da Casa Legislativa. Na carta, Renato Rabelo (presidente do PC do B) e Roberto Amaral (presidente do PSB) reconhecem o direito de o PMDB indicar candidato à presidência da Câmara, uma vez que o partido reúne a maior bancada eleita. Mas sugerem que, se os peemebistas decidirem apoiar uma candidatura fora do partido, apóiem o nome de Aldo.
"Reconhecemos e reafirmamos o direito de o PMDB, como maior bancada, indicar um de seus membros para presidente da Casa. Mas se, porventura, entender o PMDB que sua prerrogativa será mais bem exercida por meio de apoio a um candidato saído das fileiras de outra legenda, oferecemos para análise o nome do deputado Aldo Rebelo", afirma a carta.
Os aliados de Aldo seguiram a mesma estratégia já adotada pelo PT, que apóia a candidatura de Arlindo Chinaglia (PT-SP). Os petistas também enviaram carta ao presidente do PMDB pedindo o apoio da legenda na disputa. Por reunirem a maior bancada, os votos de peemedebistas serão decisivos no dia da eleição, o que motivou Aldo e Chinaglia a procurarem o partido.
O PT foi mais explícito ao propor um rodízio com o PMDB ao se comprometer que, se Chinaglia for eleito, apoiará um nome do partido na próxima eleição para presidente da Câmara daqui a dois anos.
O PC do B e o PSB não chegaram a sugerir explicitamente o rodízio da cadeira ao PMDB. Rabelo e Amaral afirmaram apenas, na carta, que a aliança com o PMDB "é a continuidade lógica de uma história que vem de longe e que certamente seguirá".
Os dois presidentes dos partidos defendem Aldo com o argumento de que o atual presidente da Câmara tem se destacado "pela defesa da participação ativa e altiva do PMDB em todos os movimentos, alianças e governos que possam trazer progresso".
Segundo Rabelo e Amaral, Aldo travou na presidência da Câmara uma "batalha" pelo reconhecimento do PMDB como membro de "primeiríssima linha" na coalizão política proposta pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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