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22/01/2007
-
17h42
da Folha Online
Ativistas que participam do Fórum Social Mundial, em Nairóbi (Quênia), criticaram hoje a pressão da UE (União Européia) sobre países pobres para fechar acordos comerciais, com o temor que as nações menos desenvolvidas sejam prejudicadas.
Há pelo menos seis EPAs (acordos de parceria econômica, na sigla em inglês) em negociação entre a UE e países da África, no Caribe e na região do Pacífico, o que deve abrir esses mercados para produtos europeus --praticamente livres de tarifas de importação-- a partir de janeiro de 2008.
Para alguns ativistas, esses acordos podem afundar os países menos desenvolvidos na pobreza porque podem afetar a indústria local e a produção agrícola pela competição desigual.
"Nós devíamos desenvolver uma parceria que permita a ambas as partes se beneficiar da parceria. Como está agora, os EPAs não vão fazer isso pela África", disse Valerie Traore, da ONG Acord, que monitora acordos comerciais.
"A alternativa básica é manter a situação atual tanto quanto possível. Outra possibilidade é dar preferenciais comerciais para os países africanos, mas não de forma restrita. Deveria ser para o grupo mais amplo possível", disse Bertram Zagema, um ativista da agência Oxfam.
Com agências internacionais
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Ativistas do Fórum Social criticam pressão da UE por acordos comerciais
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Ativistas que participam do Fórum Social Mundial, em Nairóbi (Quênia), criticaram hoje a pressão da UE (União Européia) sobre países pobres para fechar acordos comerciais, com o temor que as nações menos desenvolvidas sejam prejudicadas.
Há pelo menos seis EPAs (acordos de parceria econômica, na sigla em inglês) em negociação entre a UE e países da África, no Caribe e na região do Pacífico, o que deve abrir esses mercados para produtos europeus --praticamente livres de tarifas de importação-- a partir de janeiro de 2008.
Para alguns ativistas, esses acordos podem afundar os países menos desenvolvidos na pobreza porque podem afetar a indústria local e a produção agrícola pela competição desigual.
"Nós devíamos desenvolver uma parceria que permita a ambas as partes se beneficiar da parceria. Como está agora, os EPAs não vão fazer isso pela África", disse Valerie Traore, da ONG Acord, que monitora acordos comerciais.
"A alternativa básica é manter a situação atual tanto quanto possível. Outra possibilidade é dar preferenciais comerciais para os países africanos, mas não de forma restrita. Deveria ser para o grupo mais amplo possível", disse Bertram Zagema, um ativista da agência Oxfam.
Com agências internacionais
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