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24/01/2007 - 09h41

Casal da Renascer tem futuro decidido nesta quarta-feira

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VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO
enviado especial da Folha de S.Paulo a Miami

O casal Estevam e Sonia Hernandes, fundadores e líderes da Igreja Renascer em Cristo, têm a primeira audiência com a Justiça federal americana hoje sem saber se o júri popular acatou ou não o pedido de indiciamento pelas acusações de contrabando de dinheiro e depoimento falso à polícia. No Brasil, o procedimento seria equivalente ao juiz aceitar ou não denúncia do Ministério Público.

Reprodução
Foto divulgada pela polícia de Palm Beach, nos EUA
Foto divulgada pela polícia de Palm Beach, nos EUA
Ontem, 25 jurados se reuniram para decidir, entre outros casos, abertura de processo criminal contra os Hernandes. Nos EUA, a Justiça Federal corre em sigilo, e a sessão do júri foi fechada. A juíza do caso, Andrea Simonton, fez a seguinte pergunta à bancada popular, após ouvir a versão do agente de imigração Edwin Santiago sobre a apreensão de US$ 56.467 não declarados à alfândega: "Há elementos que possibilitam a existência do crime?"

Previsto na Constituição dos EUA, o júri popular ("grand jury") é um mecanismo para tentar evitar abuso de poder da polícia e não processar cidadãos sem que haja provas materiais. Pesam contra os líderes da Renascer o formulário da Receita em que ambos declararam portar menos de US$ 10 mil e o dinheiro apreendido.

Mesmo que sejam inocentados na sessão preliminar do júri popular, o que é raro, segundo advogados e especialistas ouvidos pela Folha em Miami, os Hernandes têm de comparecer hoje à primeira audiência com a Justiça, prevista para as 10h (13h em Brasília).

Em encontro que deve durar de 5 a 10 minutos, a juíza Simonton deve ler a decisão do júri e definir um calendário do possível processo criminal.

Foto

A polícia do condado de Palm Beach, nas cercanias de Miami, divulgou em seu site na internet uma foto da bispa tirada no dia 16, quando ela foi transferida do Centro de Detenção Federal para um presídio feminino de West Palm Beach.

A publicação do "mugshot", como são conhecidas as imagens dos registros dos detentos nos EUA, é procedimento padrão, segundo informou a direção da penitenciária. Sonia aparece sem maquiagem, aparentemente mais magra e em uniforme de presidiária.

A Folha teve acesso aos autos do processo contra os Hernandes. Nele, há um recibo do sinal de 5% da fiança de US$ 100 mil estipulada pela Justiça para liberação do casal. O valor foi pago por David Moraes, irmão de Sonia. Ele diz morar na cidade de Monroe, no Estado americano de Connecticut.

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