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26/01/2007
-
08h56
da Folha Online
Os três candidatos à presidência da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Gustavo Fruet (PSDB-PR) travam hoje o primeiro debate em evento promovido pela Folha, em São Paulo.
O evento será realizado das 10h às 12h no auditório da Folha --al. Barão de Limeira, 425, 9º andar, Campos Elíseos, São Paulo-- e terá transmissão ao vivo da TV UOL. As vagas para o debate estão esgotadas.
Na segunda-feira, Aldo, que é o atual presidente da Câmara, Chinaglia e Fruet participam de um debate na TV Câmara. Os três deputados garantem que vão manter a rotina de trabalhos até o momento dos debates, sem qualquer preparação específica.
Aldo disse que se prepara para o debate "todos os dias" nas entrevistas que concede à imprensa. "Meu treino diário para o debate são as conversas com vocês." O atual presidente da Câmara disse que se mantém tranqüilo porque essa é uma característica "essencial para quem almeja a vida pública".
Na mesma linha de Aldo, Fruet disse que também vai manter sua rotina de trabalhos até a hora do debate. "Acho que não vai ser um debate de pegadinha. A candidatura ajuda a provocar o debate e todos terão que assumir compromissos em relação aos temas prometidos", afirmou.
Chinaglia disse que a "agenda apertada" da campanha também não lhe permite fazer preparações especiais para o debate. "Não tenho nada preparado, mas vou consultar meus assessores [para qualquer recomendação sobre o debate]."
Candidaturas
A multiplicidade de candidaturas a presidente da Câmara --segundo na linha de sucessão presidencial-- começou com uma divisão da base aliada do governo, a exemplo do ocorrido em 2005, e que culminou na eleição de Severino Cavalcanti (PP-PE).
Ex-ministro das Relações Institucionais, Aldo foi reconhecido pelo presidente Lula por sua fidelidade ao governo na presidência da Câmara. O apoio implícito do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição de Aldo não impediu que seu partido se movimentasse para lançar um nome próprio à disputa: Arlindo Chinaglia.
Chinaglia é elogiado até pelos principais adversários do governo e passou relativamente incólume pelo escândalo do mensalão em 2005. O próprio PSDB, uma das principais legendas de oposição, chegou a fazer um anúncio oficial de apoio. Seus adversários o criticam por supostamente representar o "núcleo duro" do PT mais diretamente envolvido no escândalo.
Aldo e Chinaglia também foram alvo de críticas mais diretas no episódio do aumento de 91% dos parlamentares, quando apoiaram o reajuste, que foi posteriormente derrubado.
A disputa à presidência da Câmara ficou dividida entre Aldo e Chinaglia até os "40 minutos do segundo tempo", quando uma articulação de parlamentares começou a buscar nomes para uma "terceira via". Essa terceira via finalmente se materializou na candidatura do tucano Gustavo Fruet, lançada no último dia 16.
Fruet chega como o "azarão" da disputa. Conseguiu o apoio oficial do próprio partido, mas às custas de uma "rebelião" de parte dos deputados eleitos, que contestaram o anúncio oficial de sustentação da candidatura de Chinaglia.
Com Chinaglia disparando como franco favorito, a candidatura de Fruet foi comemorada por aliados de Aldo como a chance de levar a disputa para segundo turno. O voto secreto, no entanto, torna o resultado imprevisível pelo fator "traição" na urna.
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Candidatos à presidência da Câmara debatem hoje na Folha
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Os três candidatos à presidência da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Gustavo Fruet (PSDB-PR) travam hoje o primeiro debate em evento promovido pela Folha, em São Paulo.
O evento será realizado das 10h às 12h no auditório da Folha --al. Barão de Limeira, 425, 9º andar, Campos Elíseos, São Paulo-- e terá transmissão ao vivo da TV UOL. As vagas para o debate estão esgotadas.
Na segunda-feira, Aldo, que é o atual presidente da Câmara, Chinaglia e Fruet participam de um debate na TV Câmara. Os três deputados garantem que vão manter a rotina de trabalhos até o momento dos debates, sem qualquer preparação específica.
Aldo disse que se prepara para o debate "todos os dias" nas entrevistas que concede à imprensa. "Meu treino diário para o debate são as conversas com vocês." O atual presidente da Câmara disse que se mantém tranqüilo porque essa é uma característica "essencial para quem almeja a vida pública".
Na mesma linha de Aldo, Fruet disse que também vai manter sua rotina de trabalhos até a hora do debate. "Acho que não vai ser um debate de pegadinha. A candidatura ajuda a provocar o debate e todos terão que assumir compromissos em relação aos temas prometidos", afirmou.
Chinaglia disse que a "agenda apertada" da campanha também não lhe permite fazer preparações especiais para o debate. "Não tenho nada preparado, mas vou consultar meus assessores [para qualquer recomendação sobre o debate]."
Candidaturas
A multiplicidade de candidaturas a presidente da Câmara --segundo na linha de sucessão presidencial-- começou com uma divisão da base aliada do governo, a exemplo do ocorrido em 2005, e que culminou na eleição de Severino Cavalcanti (PP-PE).
Ex-ministro das Relações Institucionais, Aldo foi reconhecido pelo presidente Lula por sua fidelidade ao governo na presidência da Câmara. O apoio implícito do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição de Aldo não impediu que seu partido se movimentasse para lançar um nome próprio à disputa: Arlindo Chinaglia.
Chinaglia é elogiado até pelos principais adversários do governo e passou relativamente incólume pelo escândalo do mensalão em 2005. O próprio PSDB, uma das principais legendas de oposição, chegou a fazer um anúncio oficial de apoio. Seus adversários o criticam por supostamente representar o "núcleo duro" do PT mais diretamente envolvido no escândalo.
Aldo e Chinaglia também foram alvo de críticas mais diretas no episódio do aumento de 91% dos parlamentares, quando apoiaram o reajuste, que foi posteriormente derrubado.
A disputa à presidência da Câmara ficou dividida entre Aldo e Chinaglia até os "40 minutos do segundo tempo", quando uma articulação de parlamentares começou a buscar nomes para uma "terceira via". Essa terceira via finalmente se materializou na candidatura do tucano Gustavo Fruet, lançada no último dia 16.
Fruet chega como o "azarão" da disputa. Conseguiu o apoio oficial do próprio partido, mas às custas de uma "rebelião" de parte dos deputados eleitos, que contestaram o anúncio oficial de sustentação da candidatura de Chinaglia.
Com Chinaglia disparando como franco favorito, a candidatura de Fruet foi comemorada por aliados de Aldo como a chance de levar a disputa para segundo turno. O voto secreto, no entanto, torna o resultado imprevisível pelo fator "traição" na urna.
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