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26/01/2007 - 13h52

Reunião dos governadores na segunda deve ser pautada por críticas ao governo

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ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília

As declarações de ministros de que o governo não vai admitir modificações no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) devem esquentar o clima da reunião dos governadores marcada para esta segunda-feira, em Brasília.

O encontro foi programado para que os Estados discutam as medidas do pacote antes da reunião que terão com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia seis de março.

O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (PFL), anfitrião do encontro, disse que os governadores até agora só ouviram e que vão reivindicar o direito de também se posicionarem sobre o PAC.

"O governo nos chamou para uma conversa, mas, na verdade, o que tivemos num encontro fechado com o presidente foi apenas um monólogo", afirmou Arruda.

Custos

Conforme o governador, os Estados não concordam em assumir os custos do PAC. O pacote prevê a isenção de impostos que são compartilhados entre Estados e União.

"Não adianta o governo lançar o programa e fazer com que os Estados paguem a conta. Nós temos de repartir ônus e bônus. É importante um programa consolidado de investimentos públicos e desburocratização, mas também tem de repartir as responsabilidades no custeio desse programa", disse.

Para o encontro de segunda-feira confirmaram presença, além de Arruda, outros onze governadores: Yeda Crusius (PSDB-RS), Luiz Henrique (PMDB-SC), Eduardo Braga (PMDB-AM), André Puccinelli (PMDB-MS), Marcelo Deda (PT-SE), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), Paulo Hartung (PMDB-ES), Aécio Neves (PSDB-MG) e Sérgio Cabral (PMDB-RJ).

Segundo Arruda a pauta da reunião não será restrita ao PAC. "Vamos analisar também o Fundeb, a reforma tributária e os orçamentos estaduais e federal. Nos estamos olhando tudo isso de tal maneira a levar uma proposta objetiva ao governo", disse ele.

"A partir do momento em que o presidente nos convida para uma reunião e pede a nossa ajuda, ela tem que ser honesta, tem de conter nossas críticas construtivas, até porque os governadores têm suas realidades e isso precisa ser traduzido no PAC", acrescentou.

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