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30/01/2007 - 12h43

Aldo e Chinaglia minimizam desgaste na base e negam "seqüelas"

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ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília

O presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), disse hoje que não "atacou" o PT durante o debate de ontem entre os três candidatos à presidência da Câmara. No debate, ele afirmou que seria ruim para a democracia a concentração de poder nas mãos de um só partido.

Leonardo Wen-26.jan.2007/FI
Aldo Rebelo, Arlindo Chinaglia e Gustavo Fruet após o debate promovido pela Folha
Aldo Rebelo, Arlindo Chinaglia e Gustavo Fruet após o debate promovido pela Folha
O comentário de Aldo gerou forte reação de petistas e expôs um racha na base aliada. O presidente nacional da legenda, deputado Ricardo Berzoini (SP), disse que Aldo foi "deselegante e inadequado". O líder da bancada, deputado Henrique Fontana (PT-RS), acusou Aldo de estimular o preconceito contra o partido.

O candidato do PT, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), tentou hoje minimizar a polêmica. "De minha parte, creio que não devemos fazer políticas com mágoas. Se mágoas ficarem, vamos trabalhar para saneá-las. Eu tive todo o cuidado para não agredir ninguém", disse.

Segundo Aldo, é natural que numa disputa os candidatos exponham suas opiniões políticas. "Não ataquei o PT, dei apenas a minha opinião", disse o comunista.

Aldo negou que tenha mandado um recado para o Palácio do Planalto. "Eu quis dar uma opinião política. Não quis dizer nada nem falar nada. Não haverá seqüela nenhuma", afirmou.

Sergio Lima-05.jan.2007/FI
Aldo e Chinaglia apos a cerimônia no Palácio
Aldo e Chinaglia apos a cerimônia no Palácio
Diante das insistências para que repetisse o comentário, Aldo recomendou aos jornalistas que republicassem o que disse ontem.

"Não creio que em nome da democracia e do equilíbrio dos Poderes do país se deva dar mais força e poder a um único partido. Não julgo prudente, não acho que seja bom para o país nem para o próprio PT tamanha concentração de poder", foi o que afirmou, ao final do debate.

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