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01/02/2007
-
12h18
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
A posse dos novos deputados e senadores trouxe de volta à Brasília personagens que marcaram a última legislatura. O ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), que detonou a maior crise do governo Lula ao denunciar o escândalo do mensalão era um dos presentes.
Embora sem mandato, Jefferson disse que sua missão é trabalhar para eleger o petista Arlindo Chinaglia (SP) presidente da Câmara.
O deputado justificou o apoio ao petista pela proporcionalidade. A regra impõe que a maior bancada tenha o presidente da Câmara, embora o Regimento Interno da Casa permita a candidatura de parlamentares de partidos menores. "O Chinaglia é o candidato do maior partido e isso tem que ser respeitado. É sempre assim. A exceção foi o Severino [Cavalcanti] que foi um desastre", disse.
Severino venceu a disputa, em 2005, derrotando dois candidatos do PT, mas renunciou meses depois para escapar de processo de cassação de mandato por seu suposto envolvimento em escândalo de corrupção.
Apesar do discurso da proporcionalidade, a Folha Online apurou que Jefferson quer emplacar Nelson Marquezelli (PTB-SP) no Ministério da Agricultura.
Sobre o fato de Chinaglia ter o apoio de parlamentares acusados por Jefferson de participação no esquema do mensalão, o petebista disse que não há constrangimentos nisso. "Quem pode trazer esse grupo de volta ao poder é o presidente Lula. O presidente da Câmara não tem esse poder", afirmou.
Questionado se a eleição do petista significará que este grupo voltará a influenciar nas decisões da Câmara, Jefferson disse que ele não pode negar influência a ninguém. "Eu mesmo, que não tenho mandato influencio", disse. No grupo incluem-se os deputados Valdemar Costa Neto (PR-SP) e João Paulo Cunha (PT-SP). O primeiro é o principal desafeto de Jefferson.
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da Folha Online, em Brasília
A posse dos novos deputados e senadores trouxe de volta à Brasília personagens que marcaram a última legislatura. O ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), que detonou a maior crise do governo Lula ao denunciar o escândalo do mensalão era um dos presentes.
Embora sem mandato, Jefferson disse que sua missão é trabalhar para eleger o petista Arlindo Chinaglia (SP) presidente da Câmara.
O deputado justificou o apoio ao petista pela proporcionalidade. A regra impõe que a maior bancada tenha o presidente da Câmara, embora o Regimento Interno da Casa permita a candidatura de parlamentares de partidos menores. "O Chinaglia é o candidato do maior partido e isso tem que ser respeitado. É sempre assim. A exceção foi o Severino [Cavalcanti] que foi um desastre", disse.
Severino venceu a disputa, em 2005, derrotando dois candidatos do PT, mas renunciou meses depois para escapar de processo de cassação de mandato por seu suposto envolvimento em escândalo de corrupção.
Apesar do discurso da proporcionalidade, a Folha Online apurou que Jefferson quer emplacar Nelson Marquezelli (PTB-SP) no Ministério da Agricultura.
Sobre o fato de Chinaglia ter o apoio de parlamentares acusados por Jefferson de participação no esquema do mensalão, o petebista disse que não há constrangimentos nisso. "Quem pode trazer esse grupo de volta ao poder é o presidente Lula. O presidente da Câmara não tem esse poder", afirmou.
Questionado se a eleição do petista significará que este grupo voltará a influenciar nas decisões da Câmara, Jefferson disse que ele não pode negar influência a ninguém. "Eu mesmo, que não tenho mandato influencio", disse. No grupo incluem-se os deputados Valdemar Costa Neto (PR-SP) e João Paulo Cunha (PT-SP). O primeiro é o principal desafeto de Jefferson.
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