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08/02/2007
-
13h13
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O ex-presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), admitiu nesta quinta-feira que o bloco formado por PC do B, PSB, PDT, PAN e PMN tem perspectiva de poder e que o primeiro teste da força destes três partidos será a eleição municipal de 2008. Segundo ele, a aliança também deve ser mantida na eleição presidencial de 2010. Será a primeira vez que o PC do B não estará com o PT numa disputa presidencial.
"Qualquer partido que se organize numa sociedade democrática tem a perspectiva de poder. Nossa corrente não é do isolamento nem do exclusivismo", afirmou Aldo, em mais uma alfinetada no PT, que "trocou" os aliados tradicionais por uma aliança com PMDB e partidos de centro-direita, como PP e PR, visando ganhar mais espaço na Câmara.
O líder do PSB na Casa, deputado Márcio França (SP), disse que o bloco tem um "quinteto fantástico" de bons nomes para concorrer em 2010, entre eles Aldo Rebelo e Ciro Gomes (CE). "Temos um time de craques para serem escalados para 2010", brincou o deputado.
Segundo Aldo, o bloco terá futuro porque é formado por partidos que têm identidade programática. "Ao vento, muitas folhas podem se separar, mas o importante é que temos o tronco comum", disse.
Apesar dos ressentimentos com o PT, o grupo de partidos garante que não fará oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Esse compromisso, conforme Aldo, está mantido. A aliança história com o PT, no entanto, é outro assunto.
"Nós integramos a base de sustentação do governo, mas temos diferenças com o PT e perspectivas distintas. Vamos procurar honrar o compromisso que temos em apoiar Lula", disse.
Segundo Aldo, é a prática que irá demonstrar as diferenças que o bloco que integra tem do PT. "As diferenças com o PT são legadas pela história e episódios recentes. Só podem ter um critério para se apurar a veracidade: a prática é que demonstrará nossas distinções", complementou.
Apesar das declarações, Aldo disse que não tem "mágoas" do PT. "Não deve ter mágoas nem ressentimentos que não são bons conselheiros. São sentimentos que não devem marcar a vida das pessoas", afirmou. Mas questionado se há espaço para o PT no seu bloco, Aldo foi lacônico: "A presença deles no bloco nem foi cogitada. Além disso, o PT já formou seu bloco e suas alianças".
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O ex-presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), admitiu nesta quinta-feira que o bloco formado por PC do B, PSB, PDT, PAN e PMN tem perspectiva de poder e que o primeiro teste da força destes três partidos será a eleição municipal de 2008. Segundo ele, a aliança também deve ser mantida na eleição presidencial de 2010. Será a primeira vez que o PC do B não estará com o PT numa disputa presidencial.
"Qualquer partido que se organize numa sociedade democrática tem a perspectiva de poder. Nossa corrente não é do isolamento nem do exclusivismo", afirmou Aldo, em mais uma alfinetada no PT, que "trocou" os aliados tradicionais por uma aliança com PMDB e partidos de centro-direita, como PP e PR, visando ganhar mais espaço na Câmara.
O líder do PSB na Casa, deputado Márcio França (SP), disse que o bloco tem um "quinteto fantástico" de bons nomes para concorrer em 2010, entre eles Aldo Rebelo e Ciro Gomes (CE). "Temos um time de craques para serem escalados para 2010", brincou o deputado.
Segundo Aldo, o bloco terá futuro porque é formado por partidos que têm identidade programática. "Ao vento, muitas folhas podem se separar, mas o importante é que temos o tronco comum", disse.
Apesar dos ressentimentos com o PT, o grupo de partidos garante que não fará oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Esse compromisso, conforme Aldo, está mantido. A aliança história com o PT, no entanto, é outro assunto.
"Nós integramos a base de sustentação do governo, mas temos diferenças com o PT e perspectivas distintas. Vamos procurar honrar o compromisso que temos em apoiar Lula", disse.
Segundo Aldo, é a prática que irá demonstrar as diferenças que o bloco que integra tem do PT. "As diferenças com o PT são legadas pela história e episódios recentes. Só podem ter um critério para se apurar a veracidade: a prática é que demonstrará nossas distinções", complementou.
Apesar das declarações, Aldo disse que não tem "mágoas" do PT. "Não deve ter mágoas nem ressentimentos que não são bons conselheiros. São sentimentos que não devem marcar a vida das pessoas", afirmou. Mas questionado se há espaço para o PT no seu bloco, Aldo foi lacônico: "A presença deles no bloco nem foi cogitada. Além disso, o PT já formou seu bloco e suas alianças".
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