Publicidade
Publicidade
08/02/2007
-
10h28
ITALO NOGUEIRA
da Folha de S.Paulo, no Rio
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, receberá do governo do Rio uma indenização de R$ 20 mil por ter sido presa e torturada nas dependências do quartel da Polícia Especial do Exército, na Tijuca, durante o regime militar.
A indenização por pouco não foi negada pela Comissão de Reparação por falta de provas. O depoimento de Vânia Abrantes, do grupo Tortura Nunca Mais e integrante da comissão, foi essencial ao deferimento.
Abrantes foi transferida junto com Rousseff de São Paulo para o quartel no Rio e testemunhou em favor da ministra. O reconhecimento, concedido no dia 14 de dezembro, foi confirmado por 4 votos a 3.
"Muitos dos que entram com processo na comissão querem só reconhecimento da prisão e tortura. Não necessariamente o dinheiro", explicou o subsecretário de Direitos Humanos, Lourival Casula. A comissão só avisa sobre o resultado dos processos aos solicitantes que tiveram reconhecimento negado.
A ministra foi presa em 1969, em Mongaguá, litoral paulista. Assumiu ter participado do planejamento do assalto à casa de uma amante do ex-governador de São Paulo, Adhemar Barros.
Criada pela lei 3.744 em dezembro de 2001, a comissão iniciou os trabalhos em 2004 e foi fechada no final do ano passado. Casula afirmou que pretende reativá-la por, ao menos, seis meses, já que restam ainda 173 processos a serem julgados.
Dos 1.115 processos já apreciados, 755 foram confirmados. O reconhecimento não é garantia de recebimento da indenização. A comissão é formada por quatro representantes do governo, dois representantes da Ordem dos Advogados do Brasil, um do Conselho Regional de Medicina e um da Associação Brasileira de Imprensa.
Leia mais
Associação entra com ação no STF contra subteto estadual para servidores
PT escolhe Luiz Sérgio para liderança da bancada na Câmara
Grandes partidos se unem para reverter nova distribuição de recursos do fundo
Presidente do TSE rebate pesquisa nega aumento da compra de votos
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Dilma Rousseff
Ministra Dilma Rousseff receberá indenização por tortura
Publicidade
da Folha de S.Paulo, no Rio
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, receberá do governo do Rio uma indenização de R$ 20 mil por ter sido presa e torturada nas dependências do quartel da Polícia Especial do Exército, na Tijuca, durante o regime militar.
A indenização por pouco não foi negada pela Comissão de Reparação por falta de provas. O depoimento de Vânia Abrantes, do grupo Tortura Nunca Mais e integrante da comissão, foi essencial ao deferimento.
Abrantes foi transferida junto com Rousseff de São Paulo para o quartel no Rio e testemunhou em favor da ministra. O reconhecimento, concedido no dia 14 de dezembro, foi confirmado por 4 votos a 3.
"Muitos dos que entram com processo na comissão querem só reconhecimento da prisão e tortura. Não necessariamente o dinheiro", explicou o subsecretário de Direitos Humanos, Lourival Casula. A comissão só avisa sobre o resultado dos processos aos solicitantes que tiveram reconhecimento negado.
A ministra foi presa em 1969, em Mongaguá, litoral paulista. Assumiu ter participado do planejamento do assalto à casa de uma amante do ex-governador de São Paulo, Adhemar Barros.
Criada pela lei 3.744 em dezembro de 2001, a comissão iniciou os trabalhos em 2004 e foi fechada no final do ano passado. Casula afirmou que pretende reativá-la por, ao menos, seis meses, já que restam ainda 173 processos a serem julgados.
Dos 1.115 processos já apreciados, 755 foram confirmados. O reconhecimento não é garantia de recebimento da indenização. A comissão é formada por quatro representantes do governo, dois representantes da Ordem dos Advogados do Brasil, um do Conselho Regional de Medicina e um da Associação Brasileira de Imprensa.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice