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11/02/2007
-
11h07
ITALO NOGUEIRA
da Folha de S.Paulo, no Rio
Reconhecido como o segundo feto vítima de tortura, o processo de Lucas Amorim abrirá um precedente na mesma comissão de Reparação no Rio. Adriana Bezerra Cardoso, 36, deve ter seu processo revisto.
Em 1970, sua mãe Maria Irony Bezerra Cardoso, morta em 2000, foi torturada no Rio, durante a gravidez. Adriana é filha de José Domingos Cardoso, o Ferreirinha, morto em 2001, um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores e amigo de Lula. Maria Irony e Ferreirinha eram dirigentes da Juventude Operária Católica.
Seu processo foi indeferido em outubro pela comissão, após o de Lucas Amorim. O relator do caso foi o representante da secretaria de Assistência Social, Rodrigo Ferreira. Ele baseou a negativa no indeferimento da procuradora do Estado Leonor Paiva no processo de Lucas.
Durante a sessão de 14 de dezembro, quando Lucas foi reconhecido como feto vítima de tortura durante a ditadura, Ferreira, presente à sessão, lembrou o caso de Adriana.
"Foi uma atitude muito boa dele. Mesmo tendo votado contra nos dois processos, lembrou e pediu para o processo ser revisto", contou Vitória Pamplona, mãe de Lucas.
Para que o processo seja revisto, a comissão precisa ser restabelecida. A lei 3.744 de dezembro de 2001 determinou que o órgão seria extinto em dezembro de 2006. O subsecretário de Direitos Humanos do Rio, Lourival Casula, disse que pretende recriar a comissão.
Há ainda 173 processos a serem analisados. Das 755 pessoas reconhecidas como vítimas de tortura, apenas 140 receberam os R$ 20 mil até hoje. (IN)
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da Folha de S.Paulo, no Rio
Reconhecido como o segundo feto vítima de tortura, o processo de Lucas Amorim abrirá um precedente na mesma comissão de Reparação no Rio. Adriana Bezerra Cardoso, 36, deve ter seu processo revisto.
Em 1970, sua mãe Maria Irony Bezerra Cardoso, morta em 2000, foi torturada no Rio, durante a gravidez. Adriana é filha de José Domingos Cardoso, o Ferreirinha, morto em 2001, um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores e amigo de Lula. Maria Irony e Ferreirinha eram dirigentes da Juventude Operária Católica.
Seu processo foi indeferido em outubro pela comissão, após o de Lucas Amorim. O relator do caso foi o representante da secretaria de Assistência Social, Rodrigo Ferreira. Ele baseou a negativa no indeferimento da procuradora do Estado Leonor Paiva no processo de Lucas.
Durante a sessão de 14 de dezembro, quando Lucas foi reconhecido como feto vítima de tortura durante a ditadura, Ferreira, presente à sessão, lembrou o caso de Adriana.
"Foi uma atitude muito boa dele. Mesmo tendo votado contra nos dois processos, lembrou e pediu para o processo ser revisto", contou Vitória Pamplona, mãe de Lucas.
Para que o processo seja revisto, a comissão precisa ser restabelecida. A lei 3.744 de dezembro de 2001 determinou que o órgão seria extinto em dezembro de 2006. O subsecretário de Direitos Humanos do Rio, Lourival Casula, disse que pretende recriar a comissão.
Há ainda 173 processos a serem analisados. Das 755 pessoas reconhecidas como vítimas de tortura, apenas 140 receberam os R$ 20 mil até hoje. (IN)
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