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14/02/2007
-
19h53
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Na tentativa de emplacar o médico sanitarista José Gomes Temporão no Ministério da Saúde, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, defendeu a indicação do aliado em audiências nesta tarde com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Cabral disse que o presidente reagiu de forma positiva à indicação do médico.
"O presidente é admirador do Temporão. A saúde não pode ser objeto de negociação menor. O Brasil precisa ter um ministro da Saúde comprometido com o que é mais eficiente em termos de saúde pública", afirmou Cabral.
O governador negou que a bancada do partido na Câmara seja contrária à indicação de Temporão --o que se tornou o maior impasse para a indicação do médico pelo PMDB. "Não há veto nenhum da bancada. Esse movimento corporativo não é verdadeiro. Muitos deputados estão me ligando e dando apoio à indicação. Essa confusão de botar a Câmara contra o Senado é mentira, é um jogo inaceitável", enfatizou.
Segundo Cabral, o país precisa de um "técnico competente" no Ministério da Saúde que não ceda a influências de pressões políticas, o que na sua opinião será preenchido por Temporão.
O presidente Lula deve seguir a indicação de Cabral para a Saúde. A nomeação de Temporão, fluminense como o governador, faz parte da estratégia do presidente de fortalecer a aliança com o governador do Rio. Lula considerou fundamental o apoio do peemedebista para sua vitória no segundo turno à Presidência da República.
Atualmente, a cota do PMDB no governo é de três pastas: Saúde, Minas e Energia e Comunicações. A primeira é chefiada interinamente por Agenor Álvares. O partido considera como certas as permanências dos ministros Silas Rondeau, na pasta de Minas e Energia, e Hélio Costa, nas Comunicações --mas reivindica pelo menos mais um ministério na cota do partido.
Em encontro com lideranças do PMDB nesta semana, o presidente Lula sinalizou que vai ampliar o espaço do partido no primeiro escalão. Lula teria oferecido, no encontro, quatro pastas ao PMDB --enquanto a legenda reivindica seis.
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Cabral pede a Lula nomeação de Temporão para o Ministério da Saúde
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da Folha Online, em Brasília
Na tentativa de emplacar o médico sanitarista José Gomes Temporão no Ministério da Saúde, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, defendeu a indicação do aliado em audiências nesta tarde com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Cabral disse que o presidente reagiu de forma positiva à indicação do médico.
"O presidente é admirador do Temporão. A saúde não pode ser objeto de negociação menor. O Brasil precisa ter um ministro da Saúde comprometido com o que é mais eficiente em termos de saúde pública", afirmou Cabral.
O governador negou que a bancada do partido na Câmara seja contrária à indicação de Temporão --o que se tornou o maior impasse para a indicação do médico pelo PMDB. "Não há veto nenhum da bancada. Esse movimento corporativo não é verdadeiro. Muitos deputados estão me ligando e dando apoio à indicação. Essa confusão de botar a Câmara contra o Senado é mentira, é um jogo inaceitável", enfatizou.
Segundo Cabral, o país precisa de um "técnico competente" no Ministério da Saúde que não ceda a influências de pressões políticas, o que na sua opinião será preenchido por Temporão.
O presidente Lula deve seguir a indicação de Cabral para a Saúde. A nomeação de Temporão, fluminense como o governador, faz parte da estratégia do presidente de fortalecer a aliança com o governador do Rio. Lula considerou fundamental o apoio do peemedebista para sua vitória no segundo turno à Presidência da República.
Atualmente, a cota do PMDB no governo é de três pastas: Saúde, Minas e Energia e Comunicações. A primeira é chefiada interinamente por Agenor Álvares. O partido considera como certas as permanências dos ministros Silas Rondeau, na pasta de Minas e Energia, e Hélio Costa, nas Comunicações --mas reivindica pelo menos mais um ministério na cota do partido.
Em encontro com lideranças do PMDB nesta semana, o presidente Lula sinalizou que vai ampliar o espaço do partido no primeiro escalão. Lula teria oferecido, no encontro, quatro pastas ao PMDB --enquanto a legenda reivindica seis.
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