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15/02/2007
-
17h46
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Na tentativa de concluir a reforma ministerial, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reúne na próxima quinta-feira com lideranças do PSB e do PC do B, dois antigos aliados do governo petista. Segundo o ministro Tarso Genro (Relações Institucionais), o presidente deve concluir as conversas com partidos aliados no dia 28 de fevereiro para, posteriormente, anunciar as mudanças no governo.
Tarso disse que os dois partidos aliados devem manter o espaço que ocupam atualmente na Esplanada dos Ministérios. O Ministério dos Esportes é da cota do PC do B, enquanto os Ministérios da Integração Nacional e da Ciência e Tecnologia, do PSB.
"O presidente pretende encerrar até o dia 28 esse ciclo de negociação. Essas reuniões com o PSB e com o PC do B são importantes porque são partidos importantes para a base e com porte de participação no governo. E eles vão manter esse porte", garantiu Tarso.
Apesar da sinalização do ministro, a expectativa é que o PSB perca a pasta da Integração Nacional. O cargo é visado por diversos partidos, especialmente o PMDB, que pretende indicar o deputado Geddel Vieira Lima (BA) para o posto. No encontro nesta semana com o presidente Lula, lideranças do PMDB receberam a notícia de que o partido deve ficar com quatro ministérios na reforma frente os três que atualmente são da cota da legenda.
A expectativa é que os peemedebistas Hélio Costa e Silas Rondeau continuem no comando dos Ministérios das Comunicações e Minas e Energia, respectivamente. O partido também reivindica o Ministério da Saúde. O médico sanitarista José Gomes Temporão é cotado para o cargo, com apoio do governador Sérgio Cabral (Rio de Janeiro). A bancada peemedebista da Câmara, no entanto, não endossa o nome do médico.
Petistas
Depois das conversas com o PSB e o PC do B, Lula vai se reunir com o PT. O encontro deve ocorrer até o dia 2 de março. O principal impasse com os petistas está na indicação da ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy para o Ministério da Educação. Parte da legenda defende a substituição do ministro Fernando Haddad por Marta.
A ex-prefeita também é cotada para assumir o Ministério das Cidades, mas nesta semana Lula disse a líderes do PP que o partido continuará no comando do cargo com o ministro Márcio Fortes. Tarso negou, no entanto, que o PT tenha pedido ao governo a indicação de Marta para a Educação.
Apesar da pressão petista, a Folha Online apurou que Lula não está disposto a trocar Haddad por Marta. O presidente vê no ministro um técnico eficaz, que vem implementando políticas de grande visibilidade para o governo. O presidente disse a um interlocutor, nesta semana, que não pretende trocar Haddad por Marta --sem deixar claro, no entanto, se vai mantê-lo no cargo.
O presidente já disse ao comando petista que a legenda deve perder espaço no primeiro escalão para que ele possa acomodar os aliados. Lula reconhece que legendas como o PP, PC do B e o PMDB foram fundamentais para a sua reeleição à Presidência.
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da Folha Online, em Brasília
Na tentativa de concluir a reforma ministerial, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reúne na próxima quinta-feira com lideranças do PSB e do PC do B, dois antigos aliados do governo petista. Segundo o ministro Tarso Genro (Relações Institucionais), o presidente deve concluir as conversas com partidos aliados no dia 28 de fevereiro para, posteriormente, anunciar as mudanças no governo.
Tarso disse que os dois partidos aliados devem manter o espaço que ocupam atualmente na Esplanada dos Ministérios. O Ministério dos Esportes é da cota do PC do B, enquanto os Ministérios da Integração Nacional e da Ciência e Tecnologia, do PSB.
"O presidente pretende encerrar até o dia 28 esse ciclo de negociação. Essas reuniões com o PSB e com o PC do B são importantes porque são partidos importantes para a base e com porte de participação no governo. E eles vão manter esse porte", garantiu Tarso.
Apesar da sinalização do ministro, a expectativa é que o PSB perca a pasta da Integração Nacional. O cargo é visado por diversos partidos, especialmente o PMDB, que pretende indicar o deputado Geddel Vieira Lima (BA) para o posto. No encontro nesta semana com o presidente Lula, lideranças do PMDB receberam a notícia de que o partido deve ficar com quatro ministérios na reforma frente os três que atualmente são da cota da legenda.
A expectativa é que os peemedebistas Hélio Costa e Silas Rondeau continuem no comando dos Ministérios das Comunicações e Minas e Energia, respectivamente. O partido também reivindica o Ministério da Saúde. O médico sanitarista José Gomes Temporão é cotado para o cargo, com apoio do governador Sérgio Cabral (Rio de Janeiro). A bancada peemedebista da Câmara, no entanto, não endossa o nome do médico.
Petistas
Depois das conversas com o PSB e o PC do B, Lula vai se reunir com o PT. O encontro deve ocorrer até o dia 2 de março. O principal impasse com os petistas está na indicação da ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy para o Ministério da Educação. Parte da legenda defende a substituição do ministro Fernando Haddad por Marta.
A ex-prefeita também é cotada para assumir o Ministério das Cidades, mas nesta semana Lula disse a líderes do PP que o partido continuará no comando do cargo com o ministro Márcio Fortes. Tarso negou, no entanto, que o PT tenha pedido ao governo a indicação de Marta para a Educação.
Apesar da pressão petista, a Folha Online apurou que Lula não está disposto a trocar Haddad por Marta. O presidente vê no ministro um técnico eficaz, que vem implementando políticas de grande visibilidade para o governo. O presidente disse a um interlocutor, nesta semana, que não pretende trocar Haddad por Marta --sem deixar claro, no entanto, se vai mantê-lo no cargo.
O presidente já disse ao comando petista que a legenda deve perder espaço no primeiro escalão para que ele possa acomodar os aliados. Lula reconhece que legendas como o PP, PC do B e o PMDB foram fundamentais para a sua reeleição à Presidência.
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