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15/02/2007
-
10h53
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O Ministério Público Federal solicitou ontem à Polícia Federal, em Cuiabá, o indiciamento de 72 pessoas envolvidas com o esquema de desvio de dinheiro público chamado de máfia dos sanguessugas.
O grupo inclui políticos que eram prefeitos na época em que os crimes foram cometidos, além de funcionários de comissões de licitação que trabalhavam em municípios que compactuaram com as fraudes.
Em 115 inquéritos, a PF investiga prefeitos e parlamentares que tinham mandato eletivo quando ingressaram no grupo criminoso, sob o comando dos empresários Darci e Luiz Antonio Vedoin.
Articulados com os parlamentares, os prefeitos colaboravam com a fraude nas licitações para a compra das ambulâncias, que deveriam servir aos seus municípios.
Ontem, a PF indiciou mais um ex-parlamentar sob acusação de envolvimento com o esquema. Conforme a investigação, o ex-deputado Ricarte de Freitas Júnior (PTB-MT) teria praticado os crimes de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e formação de quadrilha.
Em 2006, quando já era alvo de inquérito, o ex-deputado tentou se reeleger sem sucesso. De volta a Brasília neste ano, deve assumir a representação do governo de Mato Grosso na capital federal. Só aguarda a publicação da nomeação no Diário Oficial.
Com o caso de Ricarte, subiu para 33 o número de ex-parlamentares já indiciados pela PF na investigação sobre o esquema de desvio de dinheiro público, que ficou conhecido como máfia dos sanguessugas. Ricarte não foi localizado ontem em sua residência, em Cuiabá. Também não atendeu a ligação feita pela reportagem.
Para a Polícia Federal, o número de indiciamentos deve chegar a 80% dos casos de políticos investigados.
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Leia o que já foi publicado sobre a máfia dos sanguessugas
Procuradoria solicita à PF que indicie 72 citados no esquema
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O Ministério Público Federal solicitou ontem à Polícia Federal, em Cuiabá, o indiciamento de 72 pessoas envolvidas com o esquema de desvio de dinheiro público chamado de máfia dos sanguessugas.
O grupo inclui políticos que eram prefeitos na época em que os crimes foram cometidos, além de funcionários de comissões de licitação que trabalhavam em municípios que compactuaram com as fraudes.
Em 115 inquéritos, a PF investiga prefeitos e parlamentares que tinham mandato eletivo quando ingressaram no grupo criminoso, sob o comando dos empresários Darci e Luiz Antonio Vedoin.
Articulados com os parlamentares, os prefeitos colaboravam com a fraude nas licitações para a compra das ambulâncias, que deveriam servir aos seus municípios.
Ontem, a PF indiciou mais um ex-parlamentar sob acusação de envolvimento com o esquema. Conforme a investigação, o ex-deputado Ricarte de Freitas Júnior (PTB-MT) teria praticado os crimes de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e formação de quadrilha.
Em 2006, quando já era alvo de inquérito, o ex-deputado tentou se reeleger sem sucesso. De volta a Brasília neste ano, deve assumir a representação do governo de Mato Grosso na capital federal. Só aguarda a publicação da nomeação no Diário Oficial.
Com o caso de Ricarte, subiu para 33 o número de ex-parlamentares já indiciados pela PF na investigação sobre o esquema de desvio de dinheiro público, que ficou conhecido como máfia dos sanguessugas. Ricarte não foi localizado ontem em sua residência, em Cuiabá. Também não atendeu a ligação feita pela reportagem.
Para a Polícia Federal, o número de indiciamentos deve chegar a 80% dos casos de políticos investigados.
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