Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
16/02/2007 - 10h41

Lucro do BDMG cai 44%, pior resultado na gestão Aécio

Publicidade

PAULO PEIXOTO
da Agência Folha, em Belo Horizonte

O BDMG (Banco de Desenvolvimento do Estado de Minas Gerais), principal instituição de fomento do governo mineiro, publicou ontem o seu balanço anual de 2006 com queda de 44% no lucro líquido. Foi o pior resultado do banco na gestão do governador Aécio Neves (PSDB), que iniciou mês passado um novo mandato.

O lucro caiu de R$ 67,8 milhões (2005) para R$ 38,4 milhões (2006), embora os ativos tenham evoluído 7%, somando R$ 1,6 bilhão, e crescido o patrimônio líquido em 14%, atingindo R$ 749 milhões.

O BDMG vinha apresentando resultados positivos desde 2003, quando teve início a gestão Aécio. Naquele ano, teve lucro líquido de R$ 40 milhões, R$ 12 milhões a mais em relação a 2002, último ano da gestão Itamar Franco.

O banco mineiro viveu mais dois anos de lucros crescentes: R$ 58 milhões em 2004 e R$ 67,8 milhões no ano seguinte.

De acordo com o Relatório da Administração, o resultado menor em 2006 foi determinado por três fatores: redução de receitas de ajustes tributários (R$ 6 milhões), reversão de provisão das operações do Programa Especial de Saneamento de Ativos (R$ 5 milhões) e acréscimo de R$ 18 milhões nas despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa.

O BDMG opera com recursos próprios e gere também os fundos constituídos pelo Estado para financiar projetos desenvolvimento do Estado. Atua ainda como agente financeiro e gestor de outros fundos não-pertencentes ao Estado.

Em 2006, o BDMG liberou menos recursos do que no ano anterior: R$ 676 milhões, contra R$ 844 milhões em 2005. Do total do ano passado, R$ 513 milhões (76%) saíram dos fundos estaduais.

Ao nomear a nova diretoria do BDMG no último dia 25, quando anunciou na presidência da instituição o ex-ministro Paulo Paiva e na presidência do Conselho de Administração o aliado político Itamar Franco (sem partido), Aécio disse que o banco será mais "ousado", mais "desenvolvimentista" e mais dedicado à área "social".

Leia mais
  • Temer descarta fazer parte de novo ministério de Lula
  • Assembléia de SP adia análise e Orçamento pode ser votado em março
  • Berzoini afirma que PT não vai disputar ministérios com partidos da coalizão
  • TSE suspende repasses de fundo partidário para PCO

    Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre o BDMG
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página