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16/02/2007
-
12h48
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O senador Marco Maciel (PFL-PE) está colhendo assinaturas no Senado para apresentar uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que pretende limitar o chamado troca-troca partidário. Maciel defende, no texto, que o mandato pertença ao partido, e não mais ao parlamentar. Dessa forma, se trocar de legenda antes do prazo mínimo previsto na proposta, o deputado ou senador perderia automaticamente o seu mandato.
"O mandato é do partido, até porque no Brasil não há candidato avulso. Isso ajuda a vertebrar os partidos", defendeu Maciel.
O senador pretende, na PEC, estabelecer um prazo que obrigue o parlamentar a permanecer na legenda após a sua filiação. Ele ainda não definiu todos os detalhes da proposta, mas promete endurecer as regras para a troca de partido.
Reforma política
Maciel espera que o Congresso vote, ainda no primeiro semestre deste ano, o texto da reforma política. A pressão do governo é para a votação da reforma nesse período, quando o Congresso ainda está mobilizado na nova legislatura.
O governo prometeu encaminhar ao Congresso após o Carnaval o novo texto da reforma política elaborado em parceria com a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). O Palácio do Planalto vai mobilizar os aliados na Câmara e no Senado para a votação do texto porque avalia que, se ficar para 2008, a reforma não vai sair do papel --diante do envolvimento dos parlamentares com as eleições municipais.
O senador reconhece que o seu texto é polêmico, mas disse estar disposto a enfrentar resistências para aprovar a PEC. "Não me incomodo com as dificuldades, estou convencido da causa. Temos que acabar com o voto fulanizado", defendeu.
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Leia o que já foi publicado sobre troca-troca partidário
Maciel elabora projeto que limita troca-troca partidário
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da Folha Online, em Brasília
O senador Marco Maciel (PFL-PE) está colhendo assinaturas no Senado para apresentar uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que pretende limitar o chamado troca-troca partidário. Maciel defende, no texto, que o mandato pertença ao partido, e não mais ao parlamentar. Dessa forma, se trocar de legenda antes do prazo mínimo previsto na proposta, o deputado ou senador perderia automaticamente o seu mandato.
"O mandato é do partido, até porque no Brasil não há candidato avulso. Isso ajuda a vertebrar os partidos", defendeu Maciel.
O senador pretende, na PEC, estabelecer um prazo que obrigue o parlamentar a permanecer na legenda após a sua filiação. Ele ainda não definiu todos os detalhes da proposta, mas promete endurecer as regras para a troca de partido.
Reforma política
Maciel espera que o Congresso vote, ainda no primeiro semestre deste ano, o texto da reforma política. A pressão do governo é para a votação da reforma nesse período, quando o Congresso ainda está mobilizado na nova legislatura.
O governo prometeu encaminhar ao Congresso após o Carnaval o novo texto da reforma política elaborado em parceria com a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). O Palácio do Planalto vai mobilizar os aliados na Câmara e no Senado para a votação do texto porque avalia que, se ficar para 2008, a reforma não vai sair do papel --diante do envolvimento dos parlamentares com as eleições municipais.
O senador reconhece que o seu texto é polêmico, mas disse estar disposto a enfrentar resistências para aprovar a PEC. "Não me incomodo com as dificuldades, estou convencido da causa. Temos que acabar com o voto fulanizado", defendeu.
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