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21/02/2007
-
15h36
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Depois de quatro dias de descanso no Guarujá (litoral de São Paulo), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva retoma nesta quarta-feira as conversas para a composição de seu novo ministério. Lula se reúne na tarde de hoje, no Palácio do Planalto, com o ministro das Cidades, Márcio Fortes. A pasta se tornou o centro da disputa entre partidos aliados do governo que, nos bastidores, disputam a indicação para o cargo de Fortes.
O PP, que atualmente é titular do ministério, recebeu do presidente Lula a promessa de que deve ficar no comando da pasta. O PT, no entanto, reivindica o espaço para acomodar a ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy. A petista também é cotada para assumir o Ministério da Educação em substituição a Fernando Haddad, mas Lula está receoso em fazer a troca por considerar Haddad um nome técnico que trouxe ganhos para a Educação.
Amanhã, Lula recebe o PSB e o PC do B para dar continuidade às conversas sobre a montagem do ministério. Na semana que vem será a vez do PT, último dos partidos aliados a ser recebido pelo presidente. Os petistas pretendem referendar, até a próxima semana, em reunião da Executiva Nacional, uma lista de nomes do partido indicados para assumir uma pasta no segundo mandato de Lula.
O principal desafio do presidente é conseguir acomodar no primeiro escalão do governo todas as legendas aliadas --que cresceram em seu segundo mandato. O PMDB, considerado aliado estratégico de Lula, deve ficar com quatro pastas. O partido que manter o controle dos Ministérios das Comunicações, Minas e Energia e Saúde. Nos bastidores, trabalhar para conquistar ainda a Integração Nacional com a indicação do deputado Geddel Vieira Lima (BA).
Além do impasse sobre a Integração Nacional, Lula também administra outro problema com os peemedebistas: a escolha do novo titular do Ministério da Saúde. O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, quer emplacar no cargo o médico José Gomes Temporão. A bancada do partido da Câmara, no entanto, descarta a indicação e defende deputados como Reinhold Stephanes (PR), Moisés Avelino (TO) e Marcelo Castro (PI).
Militares
O presidente também deve formalizar até amanhã a indicação dos novos comandantes das Forças Armadas. Os nomes foram confirmados pelo Palácio do Planalto na semana passada. O general Enzo Martins Peri foi indicado como novo comandante do Exército, o brigadeiro Juniti Saito, da Aeronáutica, e o almirante Julio Soares de Moura Neto foi escolhido novo comandante da Marinha.
Lula recebe na tarde de hoje o ministro da Defesa, Waldir Pires, quando o presidente deve tornar oficial as indicações dos três comandantes.
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Lula retoma conversas para a composição de seu novo ministério
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da Folha Online, em Brasília
Depois de quatro dias de descanso no Guarujá (litoral de São Paulo), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva retoma nesta quarta-feira as conversas para a composição de seu novo ministério. Lula se reúne na tarde de hoje, no Palácio do Planalto, com o ministro das Cidades, Márcio Fortes. A pasta se tornou o centro da disputa entre partidos aliados do governo que, nos bastidores, disputam a indicação para o cargo de Fortes.
O PP, que atualmente é titular do ministério, recebeu do presidente Lula a promessa de que deve ficar no comando da pasta. O PT, no entanto, reivindica o espaço para acomodar a ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy. A petista também é cotada para assumir o Ministério da Educação em substituição a Fernando Haddad, mas Lula está receoso em fazer a troca por considerar Haddad um nome técnico que trouxe ganhos para a Educação.
Amanhã, Lula recebe o PSB e o PC do B para dar continuidade às conversas sobre a montagem do ministério. Na semana que vem será a vez do PT, último dos partidos aliados a ser recebido pelo presidente. Os petistas pretendem referendar, até a próxima semana, em reunião da Executiva Nacional, uma lista de nomes do partido indicados para assumir uma pasta no segundo mandato de Lula.
O principal desafio do presidente é conseguir acomodar no primeiro escalão do governo todas as legendas aliadas --que cresceram em seu segundo mandato. O PMDB, considerado aliado estratégico de Lula, deve ficar com quatro pastas. O partido que manter o controle dos Ministérios das Comunicações, Minas e Energia e Saúde. Nos bastidores, trabalhar para conquistar ainda a Integração Nacional com a indicação do deputado Geddel Vieira Lima (BA).
Além do impasse sobre a Integração Nacional, Lula também administra outro problema com os peemedebistas: a escolha do novo titular do Ministério da Saúde. O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, quer emplacar no cargo o médico José Gomes Temporão. A bancada do partido da Câmara, no entanto, descarta a indicação e defende deputados como Reinhold Stephanes (PR), Moisés Avelino (TO) e Marcelo Castro (PI).
Militares
O presidente também deve formalizar até amanhã a indicação dos novos comandantes das Forças Armadas. Os nomes foram confirmados pelo Palácio do Planalto na semana passada. O general Enzo Martins Peri foi indicado como novo comandante do Exército, o brigadeiro Juniti Saito, da Aeronáutica, e o almirante Julio Soares de Moura Neto foi escolhido novo comandante da Marinha.
Lula recebe na tarde de hoje o ministro da Defesa, Waldir Pires, quando o presidente deve tornar oficial as indicações dos três comandantes.
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