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26/02/2007
-
17h46
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
Após seis horas de reunião, a Executiva Nacional do PT definiu nesta segunda-feira uma lista de ministérios e demais escalões que deseja ocupar no segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
No entanto, o presidente nacional da legenda, Ricardo Berzoini, impôs a "lei do silêncio" aos membros da Executiva e disse que vai tratar do assunto apenas com o presidente. Ele não confirmou que o partido terá uma reunião nesta terça-feira com Lula.
"Fizemos um debate sobre o conjunto de espaço do governo que ocupamos e vamos tratar esta questão com o presidente para que ele tome a decisão, até para não ter qualquer tipo de constrangimento. Para até que haja a reunião [com Lula] não se fique especulando com nomes e situações."
A Executiva avaliou que a divulgação de nomes de possíveis ministeriáveis vem causando prejuízos aos cotados, que acabam passando por um processo de "fritura" devido à demora na definição da reforma ministerial.
A ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy, que vem sendo cotada para um ou outro ministério no governo Lula, é um exemplo disso. O nome de Marta, segundo o PT, já sofre um desgaste. O próprio presidente Lula já teria comentado que não tem espaço para a ex-prefeita em seu segundo governo.
Berzoini negou que irá consultar oficialmente as bancadas da Câmara e do Senado sobre a decisão da Executiva. Segundo ele, os deputados e senadores já estão sendo ouvidos, mas de forma esporádica. "Não creio que haverá uma reunião formal com as bancadas."
Segundo o dirigente petista, a "lei do silêncio" foi implantada agora porque houve uma decisão da Executiva com relação aos cargos. Antes disso, eram apenas "impressões pessoais".
O presidente do PT classificou como "legítimas, mas infundadas" as preocupações de dirigentes de partidos aliados de que o PT iria pleitear cargos que estão sob o comando de outras legendas. O principal problema é o Ministério das Cidades, ocupado por Márcio Fortes (PP), que o PT tenta assumir com a ex-prefeita Marta Suplicy.
Na lista dos ministeriáveis está ainda o petista Walter Pinheiro para comandar a pasta do Desenvolvimento Agrário.
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Executiva do PT adota "lei do silêncio" sobre lista de ministeriáveis
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da Folha Online, em Brasília
Após seis horas de reunião, a Executiva Nacional do PT definiu nesta segunda-feira uma lista de ministérios e demais escalões que deseja ocupar no segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
No entanto, o presidente nacional da legenda, Ricardo Berzoini, impôs a "lei do silêncio" aos membros da Executiva e disse que vai tratar do assunto apenas com o presidente. Ele não confirmou que o partido terá uma reunião nesta terça-feira com Lula.
"Fizemos um debate sobre o conjunto de espaço do governo que ocupamos e vamos tratar esta questão com o presidente para que ele tome a decisão, até para não ter qualquer tipo de constrangimento. Para até que haja a reunião [com Lula] não se fique especulando com nomes e situações."
A Executiva avaliou que a divulgação de nomes de possíveis ministeriáveis vem causando prejuízos aos cotados, que acabam passando por um processo de "fritura" devido à demora na definição da reforma ministerial.
A ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy, que vem sendo cotada para um ou outro ministério no governo Lula, é um exemplo disso. O nome de Marta, segundo o PT, já sofre um desgaste. O próprio presidente Lula já teria comentado que não tem espaço para a ex-prefeita em seu segundo governo.
Berzoini negou que irá consultar oficialmente as bancadas da Câmara e do Senado sobre a decisão da Executiva. Segundo ele, os deputados e senadores já estão sendo ouvidos, mas de forma esporádica. "Não creio que haverá uma reunião formal com as bancadas."
Segundo o dirigente petista, a "lei do silêncio" foi implantada agora porque houve uma decisão da Executiva com relação aos cargos. Antes disso, eram apenas "impressões pessoais".
O presidente do PT classificou como "legítimas, mas infundadas" as preocupações de dirigentes de partidos aliados de que o PT iria pleitear cargos que estão sob o comando de outras legendas. O principal problema é o Ministério das Cidades, ocupado por Márcio Fortes (PP), que o PT tenta assumir com a ex-prefeita Marta Suplicy.
Na lista dos ministeriáveis está ainda o petista Walter Pinheiro para comandar a pasta do Desenvolvimento Agrário.
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